Em reunião hoje (17/3) com o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, diretores de hospitais privados disseram estar solidários com a municipalidade no combate ao Covid-19. Ponderaram, no entanto, que como já têm de atender a 60 por cento dos moradores da cidade beneficiários de planos de saúde, a rede privada não teria como ceder vagas para atender o SUS. Os hospitais particulares correriam o risco de ficar sobrecarregados.
Uma solução que a Prefeitura poderia adotar é sugerida pelo consagrado cirurgião torácico Luiz Felippe Judice. Com a experiência de 56 anos de exercício da Medicina, tendo ajudado a debelar uma epidemia de tuberculose no início da carreira, o doutor Judice diz que para enfrentar o pico do coronavírus em Niterói, a Prefeitura deveria pensar no aproveitamento de alguns hospitais desativados. Com isso, reforçaria o número de leitos e UTIs disponíveis no município.
Entre os estabelecimentos de saúde fechados, estão o Procordis, o Centrocardio, os hospitais Santa Cruz e o da Amil na Região Oceânica, mais um construído e não inaugurado na Avenida Sete, em Piratininga
O médico sugere, ainda, que a Prefeitura injete recursos no Orêncio de Freitas para o hospital do Barreto voltar a funcionar como antes, com 84 leitos. Hoje, tem cerca de 30 leitos disponíveis, funcionando graças à abnegação dos médicos e da diretora.
Outra ideia, seria requisitar a unidade da Unimed construída em Itaipu, que funciona hoje como um Centro de Imagem, passasse a funcionar como hospital, numa parceria com a Prefeitura.
Que a UFF, com o Antônio Pedro, que prestou e continua prestando grande serviço à população, consiga verbas do Governo Federal para abrir sua emergência e triplicar o número de leitos para 300, como era no passado, com tudo funcionando a pleno vapor.
Luiz Felippe Judice, não é infectologista, mas um dos mais respeitados cirurgiões torácicos do Brasil. Começou em 1963 tratando pacientes no Hospital de Curicica, em Jacarepaguá, durante a epidemia da tuberculose. É professor catedrático de cirurgia torácica na UFF, mestre de uma geração de cirurgiões no Brasil e no exterior.
As idéias são maravilhosas!!! Tem que arregaçar as mangas e colocar tudo para funcionar,agora!!!! Esperar mais o que???? A Prefeitura de Niterói está com muita dinheiro. Tem que investir urgente na pandemia . O Hospital da UNIMED é só para as pessoas olharem, funcionar como hospital
que é bom, neca!!!!
MUITO BOA A REPORTAGEM SOB OS HOSPITAIS.
Com todo respeito ao Prefeito e ao Secretário Municipal de Saúde de Niterói , entendo que as providenciais , para precaver o que com certeza virá , as decisões estão muito lentas !!!
Concordo com tudo dito pelo emérito e respeitado Dr. Luiz Felippe Judice , observo porem que por razões das urgentes necessidades , os hospitais fechados a anos e deteriorados pelo tempo de abandono como , Santa Cruz , Procordis e outros devam ficar em segundo plano , pois necessitariam de obras e equipamentos hospitalares que levariam tempo .
Temos como a matéria bem destacou , 3 hospitais prontos e fechados , todos na Região Oceânica e sendo 2 pelo menos novinhos e equipados que são o da UNIMED e da Av. Sete , do falecido Dr. Cumersindo , ex dono do banco de sangue do Santa Cruz . O terceiro do antigo AMIL , espaço esse já ocupado pela Prefeitura , durante a reforma do Hospital Mario Monteiro !!!
Parabéns pela matéria (hospitais desativados)
Alguém sabe se os Postos de saúde estão fazendo testes para covid19?
É por isso que os políticos não se importam em manter em ordem os hospitais públicos! Eles frequentam os melhores particulares e o povo que paga planos de saúde com dinheiro suado, tem que dar sua vaga para o coitado do SUS.
Vergonha!!!