A proposta não é nova e ressurge sempre em tempos de crise econômica desde que o presidente Eurico Dutra mandou fechar os cassinos em 1946. Há quase 60 anos atrás, o governador Roberto Silveira foi mais pragmático ao seguir o exemplo do governador da Bahia, Juracy Magalhães, fazendo uma legalização branca do jogo do bicho. Em troca, 37 banqueiros do jogo mais popular do país contribuíam mensalmente com cerca de três milhões de cruzeiros, que eram distribuídos pelo governador a 190 casas de caridade fluminenses.
Hoje, Witzel encontra os hospitais sucateados, com pacientes internados em enfermarias e CTIs sem nenhuma refrigeração, dentre tantas outras dezenas de mazelas herdadas de governantes presos pela Operação Lava Jato.
Em agosto de 1960, o então governador Roberto Silveira dizia ao jornal Correio da Manhã: ‘Tolero o jogo do bicho porque ele é a loteria do pobre. Se temos de proibi-lo, não podemos permitir, também, as apostas em corridas de cavalo fora dos prados, as loterias, os bingos nos clubes sociais, e, sobretudo, o pif-paf e suas variações, que levam à corrupção e o vício dentro dos próprios lares, sem que a Justiça e a polícia se ofendam”.
No início de sua gestão, Silveira reprimiu fortemente o jogo fechando os locais de apostas. Logo voltou atrás, depois que um grupo grande de apontadores do jogo do bicho desempregados fizeram protestos na Assembleia Legislativa e no Palácio do Ingá (então sede do governo).
Agora, se a legalização do bicho vai sanear ou não o caixa do governo estadual, somente o tempo dirá. Diga-se que muito tempo ainda haverá de correr até que a legalização do jogo se concretize no país. Até lá, é melhor o governador Witzel não apostar todas as fichas nessa proposta. Deveria cercar pelos sete lados, não o bicho, mas corruptos e corruptores que têm mais sorte com a sonegação fiscal.
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