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Volta das aulas presenciais em Niterói é pedida por manifestantes em carreata

Escrito por Gilson Monteiro às 11:36 do dia 28 de novembro de 2020
Sobre: Educação em stand by
28nov

carreata volta as aulas“A ignorância espalha o vírus; a educação protege”, foi a palavra de ordem adotada por pais e donos de algumas escolas que saíram em carreata na manhã de hoje (28/11) pelas ruas de Niterói. Na frente da Câmara de Vereadores fizeram um protesto reclamando a volta das aulas presenciais, proibidas desde março pelo prefeito Rodrigo Neves como uma das medidas de prevenção do coronavirus no município.

Do alto da escadaria da Câmara, crianças também falavam ao microfone do carro de som pedindo a volta à escola. Os manifestantes se concentraram na praia de São Francisco, de onde a carreata partiu para o Centro pela Avenida Roberto Silveira. Carregavam cartazes pedindo a reabertura das escolas.

Em todo o percurso, um carro de som seguia na frente com manifestantes criticando o fechamento das escolas e creches, enquanto todos os outros segmentos estão abertos, como clubes, academias de ginástica e shoppings. Um pai de aluno dizia que, como o prefeito não pode autorizar a retomada das aulas pela rede pública, não deixa reabrir as escolas particulares. As primeiras não teriam condições de seguir protocolos sanitários com a mesma segurança oferecida pelos colégios particulares.

Na segunda-feira, a juíza Rhohemara dos Santos Carvalho Arce Marques, da Vara da Infância, da Juventude e do Idoso, determinou que, observados os protocolos sanitários para evitar a disseminação do Covid-19, as escolas deveriam retomar as aulas presenciais. Mas o prefeito  Rodrigo Neves, alegando que a medida acarretaria “aumento significativo e descontrolado da pandemia Covid-19, podendo gerar o esgotamento do Sistema de Saúde Municipal e o óbito de pessoas”, conseguiu que o Tribunal de Justiça anulasse a decisão de primeira instância, na quinta-feira (26/11).

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Gilson Monteiro
Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.
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