Com pouco tempo de campanha devido às aulas terem sido on-line, durante a pandemia, a comunidade acadêmica da Universidade Federal Fluminense (UFF) vai escolher um novo reitor nos próximos dias 21 e 23 de junho. São três candidatos: Antônio Cláudio Lucas da Nóbrega, que concorre à reeleição pela chapa Juntos Pela UFF; o ex-reitor Roberto Salles, da chapa UFF Plural & Democrática; e o ex-diretor da Faculdade de Direito Wilson Madeira Filho, da chapa Movimento UFF Democrática.
Nos bastidores universitários o sentimento é de que esta vai ser uma consulta atípica, sem favoritos. Depois de conhecido o resultado caberá ao presidente Jair Bolsonaro sacramentar a nomeação do novo reitor no Diário Oficial.
O atual reitor Antônio Cláudio pegou os dois anos de pandemia e a crise financeira que se abateram sobre as universidades, não tendo recursos para pensar em realizações e obras, fazendo muitas parcerias com a Prefeitura de Niterói.
O ex-reitor Roberto Salles ressalta ter realizado a maior inclusão social, primeiramente dando 20% de pontuação para estudantes de escolas públicas ingressarem na UFF. Também integralizou em dois anos o ingresso de candidatos através da Lei de Cotas, em 2012.
Durante seus dois mandatos seguidos, de 2006 a 2014, a UFF apresentou o maior projeto dentro do REUNI (programa de reestruturação e expansão das universidades). Foram R$ 380 milhões de investimentos em 180 mil metros quadrados de área construída. Reformou o Centro de Arte, complexo do cinema, teatro e galeria. Uma das suas preocupações é a valorização dos professores e funcionários, além de proporcionar aos alunos um ensino digno e de qualidade.
Roberto Salles diz que em sua gestão promoveu a maior inclusão dentre todas as universidades federais. Ele levou a UFF a oito municípios do Estado do Rio. Criou duas moradias, o Busuff (ônibus para os alunos se deslocarem), e ampliou a capacidade do Bandejão, além de abrir os bandejões da reitoria, hospital e engenharia e reformou o da veterinária. Também reformou o Hospital Antonio Pedro, construiu o cinema Novo da reitoria (de Nelson Pereira dos Santos), além da reforma do teatro e da galeria. Comprou o cinema Icaraí, mas que se encontra fechado há oito anos.
Já o professor Wilson Madeira promete, dentre outros pontos, defender o serviço e o servidor públicos, a isonomia de ativos e aposentados, a estabilidade e o concurso público de provas e títulos para todas as funções; ampliar a qualidade dos cursos, com reuniões de análises pedagógicas, debatendo com os diferentes departamentos os relatórios do Iduff, até então subutilizados; Desenvolver a atuação da Editora da UFF, EdUFF, como apoio às pesquisas, garantindo a qualidade das publicações, mas se colocando de forma acessível aos pesquisadores da UFF; e ampliar a rede de atuação dos pré-vestibulares sociais e populares.
Por sua vez, Antonio Claudio promete “somar esforços individuais e coletivos para garantir a manutenção da Universidade pública, gratuita, de qualidade e referenciada socialmente”. Ao apresentar seu programa para uma nova gestão como reitor, reconhece que “o Brasil vive grave e profunda crise, que ameaça o futuro da Universidade. Somente a união de amplas forças, ressalta Antonio Claudio, “será capaz de propiciar o protagonismo ativo da comunidade universitária em prol de um objetivo comum: contribuir para a formulação de políticas universitárias que assegurem a eficiência e a responsabilidade na administração de recursos”.
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