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Trânsito ruim do Cafubá a Piratininga

Escrito por Gilson Monteiro às 16:41 do dia 29 de julho de 2016
Sobre: TransOceânica
29jul

Obra sem planejamento inferniza ainda mais Região Oceânica

A Avenida Sete é o único acesso a Piratininga e Itaipu pelos  próximos meseO que estava ruim ficou ainda pior desde a noite de ontem (28/07), quando a prefeitura de Niterói interditou para obras da TransOceânica a Estrada Francisco da Cruz Nunes no trecho entre o DPO do Cafubá e o Multicenter, desviando todo o trânsito para a Avenida Sete usando cones e telas de proteção, sem nenhum agente da Nittrans presente para orientar os motoristas.

– A Avenida Sete, por onde passa agora todo o tráfego do Cabufá para Piratininga e Itaipu, não está preparada para isso. Pintaram uma nova faixa sem apagar as outras; a ciclovia não tem mais espaço, pondo em risco a vida dos ciclistas, que continuam usando-a sem saber que podem ser atropelados a qualquer momento. As ruas laterais estão também sendo destruídas – denuncia o presidente do Conselho Comunitário da Região Oceânica (CCRON), Gonzalo Perez.

Todo mundo está reclamando do pouco número de funcionários que trabalha em cada trecho da construção da TransOceânica. O atualmente em obras, o de número cinco, entre o Cafubá e o Multicenter, se veem poucos operários e nenhum fiscal da prefeitura para acompanhar os trabalhos, como manda a lei.

Segundo um encarregado do trecho cinco, a previsão para o término da obra é de 60 dias, mas a Prefeitura quer que eles encurtem para 30. Eles não sabem o que vão encontrar pela frente, tem muita fiação pelo caminho, principalmente de fibra ótica. Eles estavam colocando manilhas de 40 centímetros por onde vai passar a água fluvial da pista seletiva. Comerciantes estão preocupados achando que essa rede deveria ser melhor dimensionada pela quantidade de chuva que sempre alaga aquele trecho da Francisco da Cruz Nunes, onde havia nesta tarde cerca de 50 homens trabalhando.

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Gilson Monteiro
Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.
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