No sábado, quando o Fluminense disputa com o Boca Juniors o sonhado título de campeão da Libertadores da América, eles estarão divididos entre o Maracanã; o Bar do Chiquinho, na Domingues de Sá, em Icaraí; em sete subsedes na capital e interior do Rio; e até num pub da Flórida, nos Estados Unidos. São os cerca de 200 tricolores da Flunitor (Fluminense-Niterói-Torcida), a Torcida da Paz, que foi fundada em Niterói há 53 anos.
Boa parte da torcida vai ficar longe do time de Fernando Diniz porque não conseguiu ingressos para assistir ao jogo no Maracanã. O presidente da Flunitor, Felipe Turtle, comprou o ingresso, mas passou para o irmão: ele está a trabalho na Flórida, nos EUA, de onde vai acompanhar a decisão num pub que é o ponto de encontro dos tricolores.
– O Fluminense vai entrar com garra e muita vontade. É nosso sonho. Um título que está engasgado na garganta. Todo o time, o Diniz e a torcida tricolor estão loucos por este título. Não vamos dar chances ao Boca – previu Turtle.
A concentração em Niterói será no Bar Flórida, na Domingues de Sá 160, conhecido como Bar do Chiquinho tricolor. Os torcedores também vão se concentrar no Jardim Icaraí e no quiosque tricolor de Charitas. A Flunitor tem subsedes em São Gonçalo, Rio, Maricá, Cabo Frio, Macaé, Campos e Miracema.
Distante dos estádios por causa da pandemia, a Flunitor está com toda a documentação pronta para voltar ao Maracanã de forma organizada no estadual de 2024. O jornalista Paulo Roberto Araújo, que acompanhou a fundação da torcida, guarda com orgulho a camisa de fundador, que ganhou na festa dos 40 anos da Flunitor.
– No começo, a Flunitor ia de barca para o Maracanã, pois não havia a ponte. Será uma alegria ver a torcida de novo no estádio no ano que vem e, se João de Deus permitir, com o título de campeão da Libertadores da América. De preferência, com gols do argentino German Cano.
Paulo Gomide – Flunitor em Macaé