Auditoria do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ) encontrou superfaturamento de R$ 20,9 milhões na contratação pela Prefeitura de Niterói de serviços de informática. Os contratos e aditivos assinados com três empresas desde 2015 custaram mais de R$ 45 milhões aos cofres municipais, em valores da época. O superfaturamento foi estimado pelos auditores em cerca de 5 milhões de Ufir-RJ.
O TCE notificou quatro ex-secretários de Fazenda e de Planejamento e 13 funcionários responsáveis pela fiscalização dos contratos assinados com as empresas Sistemach (R$ 21,6 milhões), Linkcon (R$ 7,4 milhões) e Dbseller (R$ 16 milhões). Na época da implantação do sistema e-Cidade em Niterói, o ex-prefeito Rodrigo Neves mostrou como, de seu gabinete, poderia controlar a arrecadação e os gastos da prefeitura “com maior zelo na aplicação dos recursos públicos”.
Os achados de ilegalidades graves, como fuga a processo licitatório, simulação de preços, fiscalização contratual deficiente e a contratação de empresas de um mesmo grupo familiar que concorriam entre si estão relatados em acórdão do TCE.
Pela tipicidade dos eventos apurados, o Tribunal expediu comunicados aos Ministérios Públicos estadual e federal; à Polícia Federal, e à Polícia Civil (através do Núcleo de Investigação à Corrupção e Lavagem de Dinheiro). Pelo relato de impropriedades que envolvem softwares patrocinados pelo Governo Federal (SEI e e-Cidade), foram comunicados o Ministério da Economia, a Receita Federal e a Controladoria Geral da União.
Os ex-secretários de Fazenda e de Planejamento e Gestão de Niterói, César Barbiero, Pablo Villarim, Giovanna Victer e Patricia Audi, assim como os funcionários responsáveis pela fiscalização dos contratos e os representantes das empresas envolvidas têm 30 dias de prazo para apresentar defesa ao TCE.
Eu sinceramente não entendo, como se gasta mais de 40 milhões de reais para desenvolver um programa para informatizar os órgãos da Prefeitura de Niterói e NÃO se tem o Portal da Transparência funcionando com as informações mais relevantes, tais como compras e aquisições e muito menos informações de concorrências publicas !!!!
NITERÓI – A NÚMERO UM EM QUANTIDADE DE CORRUPÇÃO NO BRASIL.
POBRES CIDADÃOS DE BEM !
Mais um desvio do ex-prefeito. Poço sem fundo.
O serve que os procedimentos licitatorios na cidade de Niterói não eram secretos. Eram todos conduzidis em atos publicos. Imagine se fossem. Haja dinheiros para tanta corrupção.