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Souza e Silva, uma história de vida entre hortaliças, frutas e legumes em Icaraí

Escrito por Gilson Monteiro às 11:43 do dia 18 de dezembro de 2021
Sobre: Negócio de família
  • Manoel e João
18dez

Manoel e JoãoAjudava o pai na lavoura na Ilha da Madeira, mas ainda um garoto de 13 anos resolveu encontrar o tio em Niterói. Começa aí a bonita história de vida e de trabalho de Manoel Souza Andrade. Há mais de três décadas ele abastece os moradores de Icaraí e bairros vizinhos com uma variedade de legumes, cerca de 50 frutas e uma infinidade de hortaliças escolhidas a dedo durante a madrugada no Ceasa do Colubandê.

A partir das 6h30m os fregueses começam a buscar os produtos fresquinhos expostos nos balcões da Mercearia Souza e Silva.

Para não fugir à regra de todo o português que chegava ao Brasil, Manoel abriu um bar, em 1985, na Rua Mariz e Barros 343, esquina com Ministro Otávio Kelly. Logo percebeu que os moradores buscavam mais produtos para uma alimentação saudável do que cervejas e pastéis.

Dois anos depois transformou o point da boêmia em uma quitanda para venda de produtos da natureza. Ampliou o negócio oferecendo os mais variados gêneros de primeira necessidade para casa.

A quitanda deu certo, o movimento foi crescendo e logo virou uma mercearia. A família toda caiu no batente. À mulher Lúcia e um casal de filhos de Manoel se juntaram o concunhado João Ferreira de Souza, também da ilha portuguesa (entrou para a sociedade em 1993), sua mulher Fátima e as duas filhas.

Manoel e João, uma dupla imbatível em atendimento, se revezam nas madrugadas para escolher na Ceasa produtos selecionados. Com o aumento da freguesia, abriram uma filial da mercearia na Rua Mariz e Barros 367.

Nessa casa que está festejando 36 anos de existência, os fregueses encontram uma família portuguesa simpática e atenciosa, cercada por 45 dedicados funcionários, onde o forte é o atendimento personalizado e a rapidez na entrega domiciliar.

Essas coisas só acontecem na terra de Arariboia…

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Gilson Monteiro
Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.
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