Com o aumento de pessoas com sintomas de dengue procurando os postos de saúde e os hospitais particulares, o Departamento de Vigilância Sanitária de Niterói convocou seus 200 agentes de saúde para se juntarem aos 400 agentes de saúde federais cedidos à prefeitura da cidade para inspecionar todas as residências de Niterói e combater combate o aedes aegpty . O problema é que a Secretaria estadual de Saúde ainda não entregou, até esta sexta-feira (08/01), o inseticida comprado pelo Ministério da Saúde. Sem o produto, os 600 homens ficarão de braços cruzados. Enquanto isso, quando começa o período de maior infestação da dengue, que vai de janeiro a maio, a cada dia aumenta o número de mosquitos fazendo cada vez mais vítimas, agora também de zika e chikungunya. Segundo o Ministério da Saúde, a Secretaria estadual de Saúde recebeu, em dezembro, larvicida suficiente para tratar um volume de água equivalente a 120 piscinas olímpicas. Cada quilograma do produto é capaz de tratar 500 mil litros de água. O larvicida é utilizado quando não é possível eliminar o foco de água parada, local de reprodução do mosquito. Mas o Estado ainda não repassou a Niterói o inseticida que mata o aedes aegpty na fase adulta. O adulticida é o produto utilizado pelos fumacês manuais, a ser aplicado em pontos estratégicos (ferros velhos, borracharias, terrenos baldios, entre outros). Em 2015, o Rio de Janeiro recebeu 7 mil litros e 500 quilos de adulticida. O Ministério da Saúde destaca que todas as ações de combate ao aedes aegpty, tanto as mecânicas quanto o uso de produtos químicos, devem ser coordenadas. Nenhuma delas, sozinha, é capaz de impedir a proliferação do mosquito.