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Coluna do LAM

Smartphone top já está dez vezes mais caro do que smart TV 32

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Os sites Zoom e Buscapé, os mais confiáveis em comparação de preços, informam que uma smart TV Led Samsung de 32 polegadas está sendo vendida em várias lojas a partir de R$ 949,00.

No Buscapé, uma TV Led Philco, 32 polegadas, é anunciada a partir de R$ 899,00.

Essas TVs estão 10 vezes mais baratas do que o smartphone top de linha. Tanto no Zoom como no Buscapé, o smartphone Apple iPhone XS Max 512GB é oferecido a R$ 10 mil, ou R$ 9.999,99 se preferirem. Depois, o Samsung Galaxy S10 Plus SM-G975FC 1TB custa R$ 8.639,00 e na sequencia o Smartphone Apple iPhone XS Max 256GB a partir de R$ 7.954,98.

Com a enxurrada de aplicativos, plataformas, exigência maior para vídeo e áudio, os smartphones ficam cada vez mais caros porque exigem mais memória de armazenamento. Há cinco anos, um aparelho com 16 GB de memória, processador quad core, conseguia atender bem as exigências. Hoje para se utilizar com rapidez e eficiência, são precisos, pelo menos 32 GB de memória.

Aplicativos de bancos, empresas de telefonia, planos de saúde, dos governos, hospitais, universidades, negócios, todos empurram aplicativos para contratar menos gente e lucrar mais.

Um dos primeiros setores atingidos pela chamada revolução da inteligência artificial foram os bancos, cujos lucros estratosféricos batem recordes todos os anos e as demissões de pessoal idem.

Nos bancos, que mandam também no Brasil, já há atendimento por telefone feito exclusivamente por robôs e se o usuário necessitar falar com um ser humano terá que tentar pessoalmente, enfrentando senhas e filas monumentais. O negócio dos bancos é forçar o uso da tecnologia e tornar a mão de obra humana inútil e obsoleta.

Compras, consultas, o uso maciço de vídeos, whatsapp, Instagram, Facebook, Tweeter, Zoom, mais mídia, e todos os tipos de serviços, exigem smartphones mais potentes e com a memória maior. Significa aparelhos mais caros.

Na contramão, as TVs smart de led, 32 polegadas, ficam mais baratas porque a indústria e o comércio investem no consumismo. Telas cada vez maiores, milhares de novos recursos como som em 5.1 imagem em 4 K. Ainda assim, pelo preço de um smartphone top de linha pode-se comprar uma smart led marca LG de 65 polegadas.

Especialistas comentam que atualmente um smartphone para uso pleno, com vários aplicativos, deve ter pelo menos 32 GB de memória interna, processador a partir do octa core. Mas para uso mediano, comum, o preço médio de um aparelho de marca confiável está na média de R$ 650,00.

Empresário, engenheiro, especialista em Tecnologia da Informação, André Valle, opina que as melhores marcas são Samsung, Apple, Huawei, Motorola e Xiaomi. Ele diz que na hora de comprar o consumidor deve priorizar tamanho e definição da tela, memória, processador, câmera e duração da bateria.

Aliás, já estão no mercado brasileiro aparelhos com bateria de 6000 mAh, que garante dois dias de uso sem precisar recarregar.

André diz, ainda, que ao invés do consumidor comprar um smartphone de marca e modelo desconhecidos, mesmo que baratos, deve buscar uma marca premium, mas de uma geração anterior. “Como comprar um carro zero só que fabricado em 2019”, comenta.

Na escolha de uma marca o consumidor deve priorizar a assistência técnica.  A presença da assistência técnica oficial da marca na cidade onde vive o consumidor (ou arredores) o livra dos aventureiros. Além do mais, em caso de haver conflito, uma assistência oficial responde pela marca, inclusive judicialmente.

Os bons equipamentos não costumam dar defeito por um bom tempo, desde que seja seguido o manual de utilização. No caso dos iPhones, da Apple, é uma situação mais delicada porque esses dispositivos são projetados e fabricados segundo uma outra proposta.

Fones de ouvido, carregador, enfim, todos os acessórios para iPhone devem ser oficiais da marca que são, sim, bem mais caros. A bateria é o calcanhar de Aquiles de marca.

Quem recorre ao mercado paralelo para adquirir peças e acessórios está correndo dois riscos: material de baixa qualidade que pode danificar o aparelho; mão de obra desqualificada que pode detonar tudo.

Há oficinas que dizem fazer reparos de iPhones, equipamentos muito complexos que exigem bastante conhecimento da marca. Quando há um problema e o consumidor leva o seu iPhone numa oficina do mercado paralelo em geral é sugerido, de cara, que “o defeito é na placa”. Como um carro que está rateando e quando levado a uma oficina o mecânico “dá uma olhada” e diz que tem que trocar o motor.

Mas existem bons técnicos em Apple, e outra vez você deve recorrer as referências de amigos, colegas, conhecidos.

Pagar R$ 10 mil por um smartphone logicamente é um direito de todos, mas o usuário comum deve ficar atento a sedução de fazer downloads de aplicativos, vídeos, áudios, fotos. A primeira pergunta deve ser “baixar para que?”

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Clique e Ouça 2 – Cultura: http://bandnewsfmrio.com.br/colunistas-detalhes/luiz-antonio-mello

*Chama-se Pardal o aplicativo do Tribunal Superior Eleitoral para denúncias relacionadas as eleições. Disponível para Android e iOS.

*Crivella mandou passar a boiada. Inventou o Projeto Puxadinho, que abre a porteira para a bandalha das construções ilegais no Rio, bálsamo para a indústria imobiliária das milícias. Teve o apoio de 29 vereadores.

*Aliás, Crivella rejeita qualquer possibilidade de não ser reeleito. A seu favor, a visível molambalização do eleitorado fluminense no geral e carioca no particular.

*Sabe a tortura que a população de Icaraí, Ingá, São, Francisco, Santa Rosa sofre com as motos sem silenciosos? Há uma mudança. O número de motos aumentou dramaticamente. Ninguém fala, ouve, dorme, come na terra do esculacho.

Luiz Antonio Mello

Jornalista, radialista e escritor, fundador da rádio Fluminense FM (A Maldita). Trabalhou na Rádio e no Jornal do Brasil, no Pasquim, Movimento, Estadão e O Fluminense, além das rádios Manchete e Band News. É consultor e produtor da Rádio Cult FM. Profissional eclético e autor de vários livros sobre a história do rádio e do rock and roll.

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