Claro que todo mundo já sabe que estou falando do Ponto Jovem, que não envelhece. O criador da mais tradicional e premiada casa de sucos de Niterói, Jerônimo Alves de Souza, está chegando aos 90 anos de idade, mantendo a rotina diária desde a inauguração.
Seu Jerônimo conta que a primeira freguesa daquela casa de sucos foi uma jovem bailarina. Ele perguntou quais as frutas que ela gostava mais. A moça respondeu: laranja e morango. Jerônimo voltou com um copo com as duas frutas batidas. A partir daquele momento, passou a fazer a vitamina de sucos de acordo com a vontade do cliente. No cardápio, o freguês pode optar por cem sucos feitos das mais variadas frutas, legumes e hortaliças. Vinte deles são feitos com água de coco.
Tem de tudo, é só colocar no liquidificador e mexer: morango, amora e hortelã; manga, maracujá e melão; mamão, tomate e manga; melancia, acerola e pinha; graviola, melão e beterraba; cupuaçu, morango e uva e uma infinidade de sabores e gostos.
Quando chega aos sanduíches, são 76 escolhas, divididos por hambúrguer; filé-mignon; filé de frango; queijos; especiais e light, em pães especiais com os mais variados temperos.
Esse local privilegiado, em frente à Reitoria da UFF, rapidamente virou point de todo mundo, jovens e idosos. A frequência também era grande nas madrugadas, obrigando seu Jerônimo a manter o Ponto funcionando por 24 horas para atender a demanda da turma que chegava da noitada ou do trabalho. Mais adiante, a insegurança fez o Ponto Jovem mudar o horário.
O imbatível chef de sucos e sanduíches, português do Porto, com uma bonita história de vida e de trabalho, desembarcou em Niterói na década de 70 para abrir o Café da Brasileira, na Galeria Gold Star, no Centro.
Depois Jerônimo abriu o Chale 1, único bar da Praia de Icaraí, na esquina de Miguel de Frias. Até hoje o forte é o chope gelado e os sanduíches de carne assada ou pernil, pastéis e salgadinhos. Logo virou point da boêmia e concentração de grandes manifestações da cidade.
Ao lado, no sobrado, funcionava a Academia Helfany Peçanha. Jerônimo vendo aquelas bailarinas saudáveis passarem na sua porta, com um tino comercial incrível, montou há 46 anos, num 1° de maio, o Ponto Jovem, que funcionava numa portinha ao lado da entrada da Academia oferecendo sucos das mais variadas frutas e misturas, além dos imbatíveis sanduíches com seus molhos incríveis, para atender aquela faixa etária da juventude niteroiense.
O Ponto Jovem ganhou 15 vezes seguidas o diploma de melhor casa de lanches do prêmio Água na Boca, de O Globo, até o jornal criar a categoria Hors Concours para continuar premiando o Ponto Jovem.
Temos que tirar o chapéu para seu Jerônimo, esse português extraordinário e boa praça que há décadas traz a alegria junto com uma alimentação saudável para o niteroiense.
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