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Saúde para 48h contra precarização de hospitais e da rede pública de Niterói

Escrito por Gilson Monteiro às 10:42 do dia 25 de julho de 2023
Sobre: Greve de advertência
  • Hospital Carlos Tortelly, Niterói
25jul
Hospital Carlos Tortelly, Niterói
O Hospital Municipal Carlos Tortelly é um dos que foram entregues pela prefeitura de Niterói a uma organização social de Saúde.

Profissionais de Saúde vão parar por 48h, na quarta e na quinta-feira (26 e 27), em protesto contra a precarização do atendimento e do sucateamento dos hospitais e demais unidades da rede de Niterói. Às 14h de quarta (26) vão se concentrar na porta da prefeitura para denunciar a falta de medicamentos e de insumos e contra a entrega dos hospitais municipais a organizações sociais.

O movimento é liderado pela Associação dos Servidores de Saúde de Niterói e pelo Sindsprev/RJ (Regional de Niterói. Em carta aberta à população que paga um dos mais altos IPTUs do país e cuja prefeitura arrecada R$ 1,5 bilhão de royalties do petróleo, as entidades denunciam “a violência autoritária do governo municipal, que intencionalmente busca esvaziar e atinge fortemente a Maternidade Alzira Reis, o Hospital Orêncio de Freitas, o HMCT, A Unidade de Urgência Mario Monteiro, o Hospital Psiquiátrico de Jurujuba, as Policlínicas Comunitárias e de Especialidades, os CAPS, Residências Terapêuticas, Postos de Saúde, Módulos do Médico de Família, e demais estruturas assistenciais.

No documento, as entidades lembram o trabalho exercido pelos profissionais “que, apesar de todas as dificuldades, lutam pela lutam pela saúde dos niteroienses”.  Ressaltam terem passado os últimos três anos lutando para salvar vidas durante a COVID 19 e que muitos dos colegas perderam suas próprias vidas.

Vão parar também “pelas iniquidades sociais em Saúde produzidas pelo processo de privatização que retira da população o sentido da Saúde como um DIREITO. Contra a entrega de nossos Hospitais às Organizações Sociais – as famigeradas OSS (entidades privadas frequentemente associadas com corrupção e abandono). Saúde não é mercadoria. Pelo Direito à vida. Pelo SUS”, acrescentam na carta manifesto.

“Travamos uma batalha diária pela vida em nossas unidades assistenciais, trabalhando nas piores condições, com insumos e equipamentos precários. O que hoje estamos reivindicando é tão somente que nos respeitem e nos tratem com dignidade”, acrescenta a carta manifesto.

Os profissionais de Saúde lutam pela implantação de uma tabela salarial; por um plano de cargos e salários, pela garantia do piso da enfermagem; a convocação dos aprovados em concurso público e pelo cumprimento das decisões da 9ª Conferência Municipal de Saúde e o redimensionamento qualitativo do SUS Municipal.

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Gilson Monteiro
Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.
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6 thoughts on “Saúde para 48h contra precarização de hospitais e da rede pública de Niterói

  1. Niterói só vai mudar quando o seu povo aprender a votar. A extrema esquerda domina a cidade há muito mais de 30 anos, e tudo continua tal e qual. A saúde, assim como outros setores agoniza. É uma vergonha como os profissionais da saúde são tratados. Passam fome com a miséria que ganham, alem de se desdobrarem em hospitais sucateados, sem nenhuma condição de trabalho. Têm que parar tudo, até que esses governantes e sua corja tomem vergonha na cara!

  2. Com todo o valor arrecadado em Niterói a prefeitura tem a obrigação de fazer com que está cidade tenha saúde, educação, segurança e mobilidade de primeiro mundo!

  3. Gente pode até ter umas melhorias aqui ou acolá “maquiagens”, mas no geral é isso mesmo. Niterói ainda vive de glórias passadas! A cidade já está estabelecida e só precisa de obras e consertos para ser “perfeita”, porém os políticos não veem benefícios em uma cidade com qualidade. Afinal uma cidade “perfeita” não geraria os deliciosos recursos destinados a EMUSA.

  4. O Material a ser utilizado pela enfermagem é médico no hospital e 3 qualidade, como luvas etc e fraldas, essa última então, meu Deus, a fralda rasga e vasa e a pior de todas, além do salário dos funcionários da FMS que foi sucateado desde 2015 e outra os RPAs trabalho indigno, salário de 1000 pra técnico de enfermagem e 1900 pra enfermeiro, mas Médico ganha 1200 por plantão de 12h por dia!!!

  5. Quando esses gestores públicos vão priorizar EDUCAÇÃO e SAÚDE, nas cidades que comandam ?????? O problema não é só em Niterói, basta pegar a ponte Rio /Niterói por volta de 7 as 9,00 hs da manhã, o que tem de ambulâncias e vãs com sirene e logotipo de prefeitura do interior, trazendo pacientes, para exames no Rio é de assustar !!!! É A VELHA POLITICA, EM VEZ DE FAZEREM HOSPITAIS E PRONTO ATENDIMENTOS, COMPRAM AMULÃNCIAS E VÃS E DESPEJO OS PACIENTES OS HOSPITAIS PÚLICOS DO RIO DE JANEIRO !!!!

    O caso de Niterói é vergonhoso, pois dinheiro aqui sobra, com o que vem do Petróleo e na arrecadação do IPTU, mais caro do Brasil !!!!

  6. SE PARAR O ROUBO NA EMUSA , A AREA DE SAUDE PODERIA RECEBER ESSES RECURSOS E PRESTAR UM ÓTIMO ATENDIMENTO A POPULAÇÃO DE NITERÓI…. OS FANTASMAS DA EMUSA TEM PLANO DE SAUDE E NÃO SE TRATAM NA REDE PÚBLICA DE NITERÓI. …OLHA AI MP.

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