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Rodrigo vai a Cuba e deixa Cal no lugar

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O prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, está viajando para Cuba, devendo retornar à prefeitura somente no dia 2 de maio, emendando os feriadões de São Jorge (23/04) e do Dia do Trabalho (01/05). Ele comunicou o afastamento do município ao presidente da Câmara de Vereadores, Paulo Bagueira, e este, como é candidato a deputado estadual, imediatamente também pediu licença do cargo, abrindo mão até dos seus vencimentos no período. 

 Como o vice-prefeito eleito, Comte Bittencourt, renunciou em dezembro para continuar o mandato na Assembleia Legislativa, Milton Cal, vereador da Ilha da Conceição, passou a ser o prefeito de Niterói em cerimônia à boca pequena no gabinete de Rodrigo Neves na tarde desta sexta-feira (20/04). Como primeiro vice da Câmara, Cal substitui Bagueira e, com o afastamento deste, fica sendo o prefeito da cidade pelos próximos dias.

Rodrigo justifica a ausência da cidade dizendo ter sido convidado para participar da Convenção Internacional de Saúde, que vai ser realizada de 23 a 27 de abril em Havana.  

Surpreendido com a viagem do prefeito, o vereador Paulo Eduardo Gomes, que preside a Comissão de Saúde e Bem-Estar Social da Câmara, disse que a maioria dos vereadores não foi comunicada sobre o assunto. Estranhou o interesse de Rodrigo pelo evento Cuba Salud, e criticou o fato de a rede municipal de Saúde não estar conseguindo dar conta do surto de chicungunya que se espalha de Norte a Sul da cidade.

— Na Região Oceânica, a unidade de emergência Mario Monteiro não tem equipes médica e de enfermagem para atender a demanda dos casos de chicungunya. O mesmo acontece com o hospital Carlos Tortelly, no Bairro de Fátima. Sem falar na situação da saúde mental que está prestes a ficar sem médicos e psicólogos, já que o contrato temporário desses profissionais vai vencer em agosto e até hoje o prefeito não realizou o concurso prometido há três anos – disse Paulo Eduardo Gomes.

Lembrou ainda que em viagens anteriores, Rodrigo pouco acrescentou para Niterói. “Na Espanha, foi buscar os computadores do El Corte Inglès e o Centro Integrado de Segurança (Cisp) não tem funcionado como deveria monitorando a cidade; na França foi conhecer sistemas inteligentes de mobilidade urbana, mas o que trouxe foram uns caixotes que botou nos postes para controlar os sinais de trânsito, que fica sempre congestionado. Agora em Cuba, foi fazer o quê? Ver plantações de cana e fabricação de charutos?”, questiona o vereador.

Gilson Monteiro

Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.

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