O prefeito ex-petista Rodrigo Neves (agora no PV) continua usando a caneta e inchando ainda mais a máquina municipal. Diariamente o Diário Oficial da prefeitura de Niterói publica nomeações de apadrinhados e de pessoas indicadas pelos partidos que estão sendo cooptados desta forma para formar uma aliança eleitoral.
O objetivo desse consórcio de partidos (grandes e pequenos) liderado por Rodrigo visa primeiro limpar a área, fazendo dele praticamente um candidato único. Por outro lado, também serve de cortina de fumaça para esconder do eleitorado o pedigree petista do candidato.
No sábado, dia 21/05, saiu a nomeação de Aleksander Santos para secretário de Ações Estratégicas. Ele assumiu recentemente a presidência provisória do PSD em Niterói.
Enquanto o governo federal enxuga a máquina reduzindo ministérios e cargos em comissão; o do Estado anuncia a fusão de secretarias e a diminuição de cargos comissionados, além da venda de estatais como a Cedae; e o Tribunal de Justiça demite centenas de terceirizados, a prefeitura de Niterói parece viver no melhor dos mundos.
A atual administração ex-petista contraiu também uma dívida de mais de R$ 2 bilhões em empréstimos no Brasil e no exterior, que comprometerão as finanças do município por mais de 20 anos. Como muitos desses financiamentos foram tomados com carência de quatro anos, caso seja reeleito Rodrigo Neves não terá ainda que pagar a dívida, deixando-a para os cinco próximos sucessores.
Além disso, com a crise na indústria naval e a desaceleração da produção de petróleo, que reforçavam o caixa municipal com ISS e royalties, a prefeitura, pelo jeito, vai acabar aumentando ainda mais o caríssimo IPTU cobrado dos niteroienses. Ninguém vai aguentar.