Está sendo aguardada com grande ansiedade a lista de nomeações para a Emusa, depois que foi publicado no Diário Oficial do dia 5/12 a demissão de 234 ocupantes de cargos de chefia, mostrando que a empresa da prefeitura de Niterói só tem cacique, porque os poucos índios são funcionários cedidos pela Secretaria de Obras. A Emusa funciona com a maioria de terceirizados, principalmente da Translar, envolvida em escândalos com outras prefeituras.
Se houvesse um dicionário de nomenclatura de chefias, a Emusa ganharia com folga tantas são as funções, inclusive com a repetição de atividades inerentes. Tem chefe de setor, de serviço, de divisão de todo o tipo e até de chefe de manutenção de bairro que não existe, como do “bairro Cachoeira”.
Outras empresas municipais fizeram o mesmo. A Fundação de Artes de Niterói exonerou 64 chefes; a NitTrans, 43; e a Neltur, 84.
O prefeito reeleito, Rodrigo Neves, anuncia que vai cortar 35% dos cargos comissionados pegando de surpresa todos aqueles agora demitidos, mas que esperavam permanecer nas boquinhas, já que nas últimas eleições sacudiam bandeirolas nas esquinas de Niterói pedindo votos para o então candidato à reeleição.
Os primeiros cabos eleitorais a serem passados para trás foram os professores que fizeram campanha e votaram em Rodrigo acreditando que neste mês de janeiro de 2017 passariam a receber as vantagens salariais prometidas pelo ex-petista em 2013, quando sancionou o Plano de Cargos e Carreiras Salariais (PCCS) da Fundação Municipal de Educação. Rodrigo mais uma vez conseguiu adiar este pagamento para os próximos quatro anos, com a aprovação da maioria dos vereadores.
Sr Gilson, o sr peca gravemente com a verdade ao publicar esse parágrafo: “Os primeiros cabos eleitorais a serem passados para trás foram os professores que fizeram campanha e votaram em Rodrigo acreditando que neste mês de janeiro de 2017 passariam a receber as vantagens salariais prometidas pelo ex-petista em 2013, quando sancionou o Plano de Cargos e Carreiras Salariais (PCCS) da Fundação Municipal de Educação. Rodrigo mais uma vez conseguiu adiar este pagamento para os próximos quatro anos, com a aprovação da maioria dos vereadores”.
Peca por generalizar. É verdade que alguns colegas, por diferentes razões, inclusive a que o sr, cita, fez campanha para o prefeitnho. É verdade também que outros votaram nele por essa e outras razões.
Mas, não é verdade que “os professores fizeram campanha e votaram” nele. Muitos de nós, muitos mesmo, não votamos e nem votaremos sequer para síndico nesse sujeito que rouba direitos dos trabalhadores!
Sou professora da rede municipal e NÃO VOTEI OU VOTAREI nesse sujeito!
O que esperar de um político que só sabe ser marqueteiro? Agora todos os comissionados vão esperar o $$$ com comichão nas mãos!!!