Como se sentisse o próprio Luiz XIV (aquele do L’État, c’est moi), Rodrigo Neves inicia absoluto seu terceiro mandato em Niterói. Seu primeiro decreto mexe na estrutura da prefeitura sem ouvir o Legislativo. E para confirmar seu absolutismo, dá a seu primeiro edito o número um, o que contraria a legislação. A numeração deveria seguir a de exercícios anteriores.
Na divisão dos poderes, segundo a Constituição brasileira, o Executivo deve efetuar as políticas públicas e pôr em prática as leis; o Legislativo elabora normas e fiscaliza o uso de recursos públicos, enquanto o Judiciário cuida da aplicação do ordenamento jurídico.
Na prática não é o que ocorre na Câmara de Niterói, que se mostra praticamente uma extensão do Executivo municipal. A maioria dos 21 vereadores trabalha em sintonia com a vontade do prefeito. É o próprio presidente da Casa, Milton Cal, quem destaca “a importância da colaboração entre os poderes para enfrentar os desafios e garantir o bem-estar da população”.
Dos 21 parlamentares que compõem a Câmara de Niterói, 15 foram reeleitos: Anderson Pipico, Andrigo, Benny Briolly, Beto da Pipa, Binho Guimarães, Cal, Daniel Marques, Douglas Gomes, Fabiano Gonçalves, Gallo, Leandro Portugal, Leonardo Giordano, Professor Tulio, Renato Cariello e Rodrigo Farah. Os novos vereadores são Allan Lyra, Fernanda Louback, Gabriel Velasco, Michel Saad Neto, Sylvio e Zaf.
A Câmara de Vereadores, por sua vez, nem bem acabou de eleger sua Mesa Diretora, logo a viu cooptada pelo prefeito, que nomeia três de seus membros como secretários municipais. Andrigo, deixou a sua vice-presidência do Legislativo para assumir a Administração Regional do Fonseca, Caramujo e Cubango. O primeiro secretário Gallo trocou a Câmara pela Secretaria de Esportes; Zaf passou da segunda secretaria da Mesa Diretora para a Secretaria do Idoso.
Outros três vereadores, todos reeleitos para a atual legislatura, aceitaram mudar da posição de fiscal do Executivo para a de colaboradores. São eles: Leandro Portugal, nomeado secretário do Meio Ambiente; Leonardo Giordano, Secretaria das Culturas; e Fabiano Gonçalves, secretário de Desenvolvimento Econômico e Revitalização do Centro.
No lugar dos nomeados como secretário municipal entraram os suplentes Raphael Costa, Casota, Fael, Romério Duarte, Pastor Maurício e Emanuel Rocha.
Esse prefeito é profissional, sabe jogar o jogo político .
Meu caro Gilson:
Me parece que os moradores de Niterói não sabem votar.
Serão mais 4 anos de inercia nessa cidade que tinha o nome de SORRISO, ledo engano.
Anos passados era um dos Municípios com IDH mais alto do Brasil.
O povo brasileiro gosta mesmo de sofrer! E o carinha já prometeu ” fazer acontecer” a linha 3 do METRO. Quem viver, verá! Que tudo não passou de uma promessa descabida. E essa Câmara Municipal? Pelo amor de Deus, só tem “PEREBAS”, com raras exceções.