O Ministério Público pediu à juíza da Vara da infância, da Juventude e do Idoso de Niterói, o arresto de R$ 115 mil do Governo do Estado do Rio em favor da Associação dos Colaboradores e Amigos dos Pacientes Especiais (Acape) para cumprir convênio de assistência a jovens portadores de deficiência mental.
A Acape não recebe, há um ano, a verba da Fundação para a Infância e Adolescência (FIA), pela internação de 18 jovens, a maioria sem vínculo familiar, na sede da associação, no Trevo de Piratininga.
A Acape assiste ainda mais dez jovens que passam o dia ali. Com despesas de aluguel da casa, contas de água, luz e IPTU, a entidade dirigida pelo casal Ana Cláudia e Paulo Roberto Sá, passa o maior sufoco. Para manter a casa limpa, com refeições saudáveis, tratamento médico e remédios, dependem hoje de doações.
A FIA deve o pagamento de 12 meses (R$ 19 mil), enquanto a população assiste no noticiário a roubalheira praticada nas mais diversas áreas do governo, enquanto para quem mais necessita o dinheiro nunca aparece.
A Acape é uma instituição séria, que merece ser amparada, pelo muito que representa e por seu trabalho em favor das pessoas que mais precisam de ajuda, que são os que têm problemas especiais, alguns deles largados pelos pais nas ruas.