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Restaurantes se ajeitam para enfrentar restrições da pandemia em Niterói

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Nessa pandemia sem data para acabar, ou o empresário se vira nos trinta ou fecha as portas, como já está acontecendo com muitos em Niterói. Há mais de um ano com o faturamento em queda, donos de restaurantes estão procurando alternativas para tentar sobreviver ao toque de recolher decretado até o dia 21/03 pelo prefeito Axel Grael.

Os irmãos Bruno e Carmine Marasco (foto), sempre inovando no Da Carmine, criaram pratos para duas pessoas, como um filé à parmegiana, acompanhado de risoto de alho poró e batata ao alecrim. O restaurante abre às 11h45m. Depois do almoço serve um rodízio de pizza das 15h às 18h, quando é obrigado a fechar as portas. Mas o forno fica aceso, porque o delivery dos irmãos Marasco vai até as 23h, levando um pedaço da Itália à casa dos fregueses.

Sopa mais cedo

Os idosos moradores da Zona Sul, durante o toque de recolher em Niterói, têm que antecipar o pedido da sua sopinha. Com as medidas restritivas, a Beira Mar passou a servir seu bufê de caldos das 17h às 18h. Os clientes podem retirar o pedido até as 20h ou solicitar entrega pelo sistema de delivery.

O Malbek, com sua varanda na Rua Cinco de Julho, antecipou seu happy hour das 15h às 18hs, prometendo novidades gastronômicas no restaurante para o horário da tarde, observando as medidas sanitárias de funcionamento.

Por sua vez, a Cervejaria Noi acredita em milagre e está recorrendo a Saint Patrick, padroeiro da Irlanda e dos cervejeiros. O santo é festejado todo dia 17 de março não somente pelos irlandeses, mas pelos apreciadores de uma boa cerveja mundo afora.

A cervejaria de Itaipu vai servir, de 11 a 31 de março, a versão verde de sua pilsen Bionda, numa homenagem ao santo irlandês. Segundo a crença popular, Saint Patrick teria livrado os irlandeses das cobras peçonhentas que habitavam a ilha. Agora, o gaúcho Osmar Buzin, sócio da Noi, espera que o santo acabe com a Covid, assim como fez com seu cajado esmagando as serpentes, e ajude a todos nós contra o coronavírus.

Gilson Monteiro

Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.

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