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Restaurantes de Niterói obrigados por lei a servir porta-máscaras aos clientes

Escrito por Gilson Monteiro às 17:59 do dia 9 de setembro de 2020
Sobre: Mais despesa
  • self service
09set

Em Foz do Iguaçu, clientes usam máscara e luvas para se servir no bufê do restaurante

Amargando prejuízo desde a proibição do sistema de self service em Niterói, os restaurantes têm, a partir de hoje (09/09), mais uma despesa. Pela lei 3.540/20, sancionada pelo prefeito Rodrigo Neves, estão obrigados a servir sacos plásticos descartáveis para que os clientes guardem suas máscaras durante a refeição.

Mais de 70 por cento dos restaurantes adotavam o self-service. Com a pandemia do coronavírus, o auto atendimento foi proibido em Niterói. Em julho as casas puderam reabrir, mas o decreto 13.675 deixou de fora o self-service.

Autorizados a funcionar das 11h às 23h (incluindo fins de semana e feriados), mas com mesas distanciadas a dois metros uma das outras, poucos restaurantes conseguem ficar abertos. O faturado pelas comandas mal dá para tentar manter o negócio. Alguns persistem na esperança de que o mundo consiga uma vacina salvadora.

Self service tem futuro incerto e

muitos fecham em Niterói

O retorno do self service é a pedida dos comerciantes da área de gastronomia. Justificam que poderiam seguir protocolos de higiene e distanciamento social como o permitido em São Paulo.

Na capital paulista, o balcão fica protegido por uma barreira de vidro e os pratos são servidos por um atendente de luvas e máscara.

Dono de um ex-movimentado restaurante de Niterói, diz que esse protocolo paulista pode ser aperfeiçoado, como já é feito em Foz do Iguaçu, no Paraná. Lá, cada cliente recebe luvas de plástico descartáveis para manipular a comida do bufê.

“Usando máscaras e guardando o distanciamento uns dos outros, os clientes se sentiriam mais à vontade para montar o próprio prato, sem a interferência de terceiros”, diz o ‘restaurateur’ niteroiense.

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Gilson Monteiro
Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.
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