A delação que estão fazendo na Operação Lava-Jato os donos da empreiteira FW Engenharia, uma construtora de pequeno porte que faturou R$ 250 milhões nos dois governos de Sérgio Cabral, está deixando muita gente da Prefeitura de Niterói e da Emusa com as barbas de molho. Essa empresa recebeu do município, de 2014 até janeiro de 2017, mais de R$ 77 milhões para fazer obras de drenagem e pavimentação em ruas da cidade.
O serviço fazia parte das Operações Asfalto Liso 1 e 2. A segunda operação, realizada em 2016, ano eleitoral, rendeu R$ 35 milhões à FW Engenharia. Agora em 2017, a empreiteira não fez nenhuma pavimentação, mas já recebeu R$ 8,7 milhões de pagamentos de exercícios anteriores.
Nesta quarta-feira (08/03), bastou menos de uma hora de chuva forte para o sistema de drenagem de Niterói não se mostrar capaz de escoar a água pluvial, deixando bairros inteiros ilhados na hora do almoço.
Investigações da força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba mostram que o nome da FW Engenharia aparece nas investigações do suposto esquema de propina envolvendo o ex-governador Sérgio Cabral e seu assessor Carlos Miranda. Segundo o Ministério Público Federal, a quebra do sigilo telefônico de Miranda revelou uma ligação dele para uma pessoa identificada como Nadia, da FW Engenharia, além de telefonemas para representantes de outras empreiteiras. Os sócios da FW já ofereceram ao MPF fazer delação premiada. Vem chumbo grosso por aí.
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