Não precisa chover muito forte para moradores da Região Oceânica viverem horas de angústia, aflição e prejuízo. Sem poder entrar ou sair de suas casas, veem a água destruir móveis e eletrodomésticos, como aconteceu no último fim de semana.
A responsabilidade pelos estragos, dizem os moradores, é da Prefeitura de Niterói que, quando realiza alguma obra de drenagem, ela é insuficiente para resolver o problema. Rios, canais e bueiros sem manutenção agravam a situação.
O presidente do Centro Comunitário da Região Oceânica (CCRON), experiente e competente engenheiro Gonzalo Peres, uma vida inteira dedicada à preservação dos bairros oceânicos, aguarda desde 2009 o resultado de um inquérito do Ministério Público em que pedia providências junto ao município para acabar com o transbordamento do Rio da Vala. Toda vez que chove, o rio que tem nascente no Vale Feliz, transborda e inunda casas nas Ruas Senador Vasconcelos Torres e Isabel Bolckam, no Maravista.
Já na localidade de Santo Antônio, os empreiteiros contratados pela prefeitura colocaram aterro em cima dos ralos, causando enorme alagamento nas Ruas Nicanor e Siney Corrêa. Ali a água invadiu as residências.
No Engenho do Mato, como sempre acontece na Estrada São Sebastião, os moradores foram obrigados a aguardar a água baixar para poder entrar ou sair das casas.
Gonzalo Pérez diz que, há anos, o CCRON vem lutando para que as obras tenham planejamento e qualidade, mas o que se tem visto é marketing eleitoral. Basta observar os serviços executados e a qualidade da pavimentação das ruas, diz o engenheiro.
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