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Receita Federal apreende contrabando de vinho argentino destinado a Niterói

Escrito por Gilson Monteiro às 18:28 do dia 27 de junho de 2023
Sobre: Operação Bouchonné
  • Vinho argentino apreendido ia para Niterói
27jun
Dependendo da safra, o Achaval Ferrer chega a custar cerca de R$ 700, a garrafa

A Receita Federal apreendeu nesta terça-feira (27) cerca de 100 garrafas de vinho argentino que vinham do Paraná com destino a Niterói. As caixas do vinho Achaval Ferrer – Altamira, foram apreendidas em uma transportadora localizada em Cordovil, bairro da Zona Norte do Rio de Janeiro.

Segundo a Receita Federal, a mercadoria ingressou irregularmente no país fruto de descaminho, ou seja, fraude no pagamento de tributo devido à entrada, saída ou consumo de mercadoria não proibida no país. O trabalho foi realizado pela Divisão de Vigilância e Repressão ao Contrabando e Descaminho da Receita Federal na 7ª Região Fiscal (RJ/ES).

Os agentes avaliaram a carga em R$ 30 mil. Os rótulos de Malbec apreendidos deveriam render praticamente o dobro desse valor ao serem vendidos para consumidores. O Achaval Ferrer – Altamira chega a custar R$ 700 por garrafa.

Em abril, a Receita Federal realizou outras quatro grandes operações, apreendendo cerca de nove mil garrafas.  Os vinhos entravam irregularmente no Brasil e sem a autorização e controle do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

Ainda segundo os agentes, há discrepância de preços nos valores de venda dos vinhos ofertados pelas empresas investigadas e aqueles praticados pelo mercado. Em média, os vinhos contrabandeados são vendidos pela metade do preço cobrado no mercado vinícola.

A Receita Federal alerta que os vinhos importados regularmente devem possuir contrarrótulo em português indicando o nome do importador, registro deste no MAPA, nomenclatura de acordo com os padrões de identidade de qualidade, lista de ingredientes, identificação do lote, prazo de validade e graduação alcoólica.

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Gilson Monteiro
Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.
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