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Reboque, um bom negócio em Niterói

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Ao contrário do Rio de Janeiro, que não admite mais o reboque de carros caso o proprietário esteja presente, em Niterói uma empresa contratada pela prefeitura continua lotando os dois depósitos de veículos apreendidos, no Centro e em Piratininga, cobrando pelo serviço e pela diária. No ano passado, o então vereador Paulo Henrique (PPS) apresentou à Câmara o projeto de lei 22/2016 para estabelecer o mesmo agora aplicado pela prefeitura carioca, desde dezembro.

Com o serviço de reboque terceirizado pela Subsecretaria de Transportes de Niterói à empresa Zaplog, donos de carros estacionados ilegalmente, além da multa e da perda de pontos na carteira de motorista têm que pagar de R$ 121,50 a R$ 177,30 pelo transporte até o pátio de veículos apreendidos, mais diárias de R$ 55,98 a R$ 90,09 (dependendo se for carro médio ou tipo camionete). Veja também as tarifas de motos, caminhões e ônibus clicando aqui.

No Rio de Janeiro, desde 6 de dezembro o veículo autuado não é mais rebocado, caso o motorista esteja presente, conforme o decreto 42.630. Já em Niterói, a Câmara de Vereadores não aprovou o projeto de lei que previa o mesmo. Na justificativa da proposta, Paulo Henrique destacou que “o proprietário ou condutor responsável pelo estacionamento irregular precisa ser punido com multa e perda de pontos na carteira conforme determina o Código de Trânsito Brasileiro. Se quaisquer uma das infrações constantes do artigo 181 da Lei 9.503/97 ocorrer, será preciso rebocar o veículo. No entanto, se o proprietário ou condutor estiver no local para retirar o veículo, cessa a necessidade de reboque”, conta o vereador.

Caso esta lei fosse aprovada em Niterói, com certeza muitos carros teriam deixado de ser levados para o depósito particular contratado pela Subsecretaria de Transportes. A tarifa é arrecadada pela empresa, que executa o serviço sem ônus para o município, mas o faz com grande zelo, já que em 2016, após ter sido contratada em setembro de 2015, rebocou 2.774 carros, 252% mais veículos do que no ano anterior, no período de janeiro a junho, que é o único divulgado pela Secretaria de Ordem Pública (Seop). Desde então, o site da Seop está desatualizado em todas as suas páginas, revelando falta de transparência.

Gilson Monteiro

Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.

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