A venda de quentinhas aumenta livrando da fome vendedores e consumidores, que são em parte pessoas desempregadas dos dois lados do balcão. Nas ruas da Zona Sul de Niterói a atividade vem crescendo, principalmente devido à crise financeira que atinge a classe média, sufocada hoje pelos aumentos das contas de luz, de água, IPTU, taxas de condomínio e mensalidade do colégio dos filhos.
Na Moreira César, rua mais movimentada de Icaraí, são encontrados vendedores de quentinhas em várias esquinas. A clientela é grande na hora do almoço. É formada por moradores do bairro, empregados do comércio, de escritórios e consultórios, e também por aposentados e pessoas desempregadas que fazem fila em frente ao porta-malas dos carros dos vendedores que oferecem quatro opções no menu do dia com frango, carne, carré ou peixe, por cerca de R$ 10,00, cada quentinha.
Os vendedores, em geral, são pessoas que perderam o emprego, como o mato-grossense Murilo Cesar, que estaciona seu carro ao lado do Campo de São Bento. Ele perdeu o emprego em um restaurante e a saída foi vender quentinhas com a ajuda da mulher na cozinha para sustentar a família.
Na opinião da turma da quentinha, eles não estão tirando a freguesia dos restaurantes, e sim oferecendo uma alimentação saudável a pessoas que antes apenas conseguiam comer um sanduíche ou um salgadinho na hora do almoço por falta de dinheiro, mas agora dispõem de uma refeição mais consistente e saudável.
Boa alternativa. Mas, avise essa turma para evitar estacionamento nas vagas de idosos nas ruas Moreira César, Tavares Macedo, Otavio Carneiro de domingo a domingo 24 horas há meses como ” carros para estocagem ” de outros materiais e serviços também. As vagas já são poucas. Ajuda aí!!!
Sou completamente favorável à estes vendedores de quintinhas. Os restaurantes de Niterói , sejam os populares ou não estão cobrando preços além da realidade atual.
Então ele estão pagando preço de tal medida.
Esta ruim para eles , que abaixem os preços …
Meu caro repórter, felizes ainda os que vendem quentinhas e os que podem compra-las.Sei bem por experiência própria, quando criança vendia picolés.Graças a minha família, alguns amigos,aCasa do Estudante Fluminense e a UFF,cheguei.Obrigado Prof. Aydil.