Luciano Mattos, promotor da Tutela Coletiva e Meio Ambiente de Niterói, foi o mais votado hoje (11/12) da lista tríplice que será entregue ao governador Cláudio Castro para a nomeação do novo Procurador-Geral de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. O Ministério Público estadual realizou nesta sexta-feira (11/12) a eleição para seu representante na PGJ, que exercerá mandato no biênio 2021/2023.
Pela tradição, o governador escolhe o mais votado. O niteroiense Luciano Mattos teve 548 votos, seguido por Leila Machado (501 votos); e Virgilio Stavridis (427 votos).
Defensor intransigente do meio ambiente, dentre algumas ações de Luciano Mattos estão as que resultaram no fechamento do lixão do Caramujo, construção de novos prédios no Jardim Icaraí, e mais recentemente a que obriga a Prefeitura a fiscalizar motos que circulam com descargas abertas pelas ruas de Niterói.
Aluno do Colégio Brasil, no Fonseca, Mattos ingressou no MP no 18º concurso, em 1995. Sua primeira titularidade foi em São João da Barra, em 1997. Em Cabo Frio fez história de 97 até 2003. Em ações de repercussão nacional, conseguiu paralisar a atividades de 23 grandes empresas de mineração que operavam no 2º Distrito (Tamoios) promovendo uma enorme degradação ambiental.
Pela atuação destacada na Região dos Lagos, foi removido para a Central de Inquéritos, no Rio. Depois assumiu a Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa do Meio Ambiente de Niterói. Deu prioridade, desde o início, a estimular correções no planejamento urbano da cidade.
Durante seis anos, eleito pelos colegas, comandou a Associação do Ministério Público (AMPERJ). Foi reeleito mais duas vezes antes de voltar à promotoria de Niterói. Na AMPERJ, entre outras conquistas, lutou contra a PEC 37, que tirava poderes do MP.