Os professores municipais de Niterói tiveram varridas para 2020 a promessa do prefeito Rodrigo Neves feita antes das eleições de incorporar ao salário deles as gratificações transitórias. A Câmara de Vereadores aprovou em primeira discussão, na madrugada desta quinta-feira (15/12), por dez votos a favor e sete contrários, projeto de lei adiando por três anos o prazo para os professores terem direito ao benefício.
O professorado reclama que, se a Fundação Municipal de Educação (FME) cortasse o contrato com a Companhia de Limpeza de Niterói (Clin), que em 2016 já recebeu R$ 21,750 milhões para passar uma vassourinha nas escolas municipais, sobraria verba para manter o a vantagem salarial do magistério.
Votaram contra os professores os vereadores Milton Cal, Bira Marques, Verônica Lima, Andrigo, Carlos Macedo, Emanuel Rocha, Paulo Henrique, Betinho, Beto da Pipa e Daniel Marques (este disse depois que vai mudar o voto).
O Tribunal de Contas do Estado (TCE) tentou glosar o pagamento feito pela FME à Clin na rubrica de Educação em 2013, mas a municipalidade se defendeu alegando que a Fundação não daria conta de limpar as 87 escolas com seus 1.485 servidores distribuídos na rede escolar.
Em 2014 o contrato com a Clin voltou a ser incluído na Educação e não foi mais glosado pelo TCE. Em 2015, a FME renovou por mais um ano a limpeza das escolas pelo mesmo valor de R$ 29,2 milhões anuais, o que representou um custo de R$ 28 mil mensais pela faxina de cada uma das 87 unidades escolares. Em 2016, a FME já pagou R$ 21,75 milhões à Clin. Haja sabão e vassoura…
Para limpeza das escolas: existem serviços terceirizados que podem fazer o serviço, sem vínculo ou , atê um faxineiro, assalariado. Quem é mesmo o dono da Clin????
Estou sem palavras para tamanha crueldade!São insensíveis, mas nós não vamos esquecer. Lembramos que antes de sermos funcionários ,somos nós que pagamos os salários deles também.Sou cidadã e pago meus impostos. São todos comprados pelo Sr.Prefeito,visando um cargo ,uma secretaria ou outros beneficio.Lamento.