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Preso, Pezão vê Niterói insegura

Escrito por Gilson Monteiro às 20:58 do dia 29 de novembro de 2018
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29nov

O governador Luiz Fernando Pezão, preso no Batalhão Especial Prisional (BEP) da PM, na Alameda São Boaventura, logo vai ter tempo de saber que o 12º Batalhão da Polícia Militar, o único responsável pelo policiamento ostensivo da ex-capital fluminense e de Maricá não tem contingente suficiente para garantir a segurança nem de uma quanto mais de duas cidades.

Mas com a prisão do governador retirado de seu palácio, o que mais preocupa nesse momento, é que os servidores públicos estaduais correm o risco de ficar sem receber seus vencimentos do mês e o 13º salário.

Em Niterói, onde vive grande parte desses funcionários do Estado, além de o atraso do pagamento frustrar o Natal de milhares de pessoas, vai trazer um prejuízo enorme para o comércio local, que se preparou e se abasteceu de mercadorias, para as vendas de fim de ano.

A falta de salário somada à falta de segurança que aumenta a cada dia em nossa cidade podem ser colocadas na conta de Pezão. Ontem mesmo, bandidos invadiram pela manhã a residência de uma juíza, casada com um coronel do Exército, em Pendotiba, onde o casal e filhos viveram momentos de horror.

Talvez, só agora, preso em Niterói, Pezão deverá tomar conhecimento do pequeno contingente de soldados do Batalhão para guarnecer Niterói e Maricá.

Agora é tarde demais. Quando tinha a caneta na mão para fazer, não fez. Agora, tem um par de algemas.

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Gilson Monteiro
Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.
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