Sete meses pagando aluguel com verba do Sistema Único de Saúde (SUS), a Fundação Municipal de Saúde (FMS) começou a pintar a fachada do prédio da Alameda São Boaventura 144 (foto), limpando as pichações e o grafite que cobriam as paredes. Dentro do prédio, nesta segunda-feira (11-01) as salas continuavam vazias e serviam de estacionamento para uma motocicleta. Ali, onde já funcionou um comitê eleitoral do ex-secretário de Saúde Chico D’Ângelo (PT), a prefeitura diz que vai instalar uma base provisória do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu). Provisório é um adjetivo que, segundo o mestre Aurélio Buarque de Holanda, significa “transitório; de pouca duração; passageiro, efêmero, temporário”. Faltam cinco meses para vencer o contrato que custa R$ 300 mil ao município (R$ 25 mil por mês) e o Samu ainda não ocupou o prédio. Cerca de R$ 135 mil já foram pagos pela FMS a Alfredo e H. Simon Patrimonial Ltda. O prédio está fechado desde junho (quando foi alugado), porque “se encontra em obras de adaptação”, diz o subsecretário de Saúde, Gustavo Rodrigues. Ele justifica a demora na utilização do prédio pelo Samu acrescentando que “há normas técnicas de instalações prediais a serem observadas neste tipo de instalação quando utilizadas por serviços de saúde”.
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