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Preço de banana pela hora da morte nos mercados de Niterói

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Quilo da banana prata chega a R$ 13,99 em um mercado da Região Oceânica de Niterói

Ouvi de uma senhora no mercado que os preços dos gêneros alimentícios “estão pela hora da morte”. Respondi-lhe, então que a expressão “a preço de banana” não se aplica nos dias de hoje. A fruta já está custando até R$13,99, o quilo. Assim mesmo, com os tais noventa e nove centavos que ocultam o preço final, de R$ 14,00, uma vez que o freguês nunca recebe o troco de um centavo.

Conhecida como nutritiva, saborosa e versátil, vai bem até no arroz com feijão, a banana é a fruta mais querida dos brasileiros, segundo pesquisa do IBGE. Além de maior consumidor mundial, o Brasil é o quarto maior produtor, com 6, 6 milhões de toneladas produzidas em 455 mil hectares, metade originária da agricultura familiar.

Basta ir à uma feira livre, hortifruti ou supermercado para ficar assustado com o preço dos produtos. A Coluna foi às compras e anotou alguns preços praticados na Região Oceânica de Niterói. Os dois principais alimentos da cesta básica, o feijão e o arroz, estão custando, respectivamente, R$ 10,00 e R$ 9,00, o quilo.

Nas gôndolas, os alimentos estão nas alturas, e não é incomum ver funcionários remarcando preços como nos tempos da inflação galopante de antigamente. O tomate está sendo vendido a R$16,99; o mamão papaia, por R$ 19,99; a cebola, por R$9,99; a batata, R$5,79; cenoura, R$9,99; laranja lima, R$13,99; maçã, R$ 24,99; pimentão, R$ 28,99, e inhame, R$ 9,99.

Quando o freguês chega na prateleira do óleo, o de milho, girassol e canola estão na faixa de R$20,00, a embalagem com 900 ml. O azeite extravirgem é oferecido por R$ 60,00, no vidro ou lata de 500 ml.

A carne e o frango estão com preços absurdos há muito tempo e grande parte da freguesia está comprando somente nos dias de promoção de cada supermercado.

O aumento vem sendo feito tão descaradamente que ninguém se preocupa mais em justificá-lo. Antes, ainda se ouvia os vendedores dizendo que era período de entressafra, ou por causa de enchente, seca prolongada ou pelo custo do transporte com o aumento do diesel.

Antes, o consumidor tinha a opção de substituir uma verdura ou uma fruta por outra, mas agora está difícil porque os preços dispararam de maneira geral.

Gilson Monteiro

Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.

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