O prefeito Axel Grael e o secretário executivo Rodrigo Neves, que comandam a Prefeitura há mais de 11 anos, têm que explicar por que em Niterói tudo é mais caro quando existe vínculo com o poder público municipal.
Na terra de Arariboia o motorista paga R$ 4,00 para estacionar seu carro nas ruas da cidade, o dobro dos R$ 2,00 que são cobrados na capital, no Rio de Janeiro, pelas mesmas duas horas de estacionamento.
No transporte coletivo, o passageiro encontra uma tarifa altíssima por quilômetro rodado e, a cada dia, aumenta o número de pessoas usando a sola do sapato para ir de um bairro a outro próximo, como São Domingos, Ingá, Ponta d’Areia, ou até mesmo de Icaraí ao Centro. Os empresários de transporte ainda estão querendo aumento de passagem. O prefeito ia lhes dar uma polpuda subvenção, mas que foi suspensa graças à intervenção do Ministério Público.
O IPTU cobrado em Niterói é um dos mais altos do país. Com o achatamento salarial de trabalhadores ativos e aposentados, cresce a cada ano o número de inadimplentes inscritos na Dívida Ativa da Secretaria de Fazenda.
O que chama a atenção é essa convivência íntima, pouco republicana, da cúpula que mantém o poder com concessionários, construtores e empresários. Como dizia Brizola, formam um balaio de caranguejos, misturando o público e o privado, e sacrificando sempre o munícipe.
Os vereadores eleitos com a missão de serem os fiscais do povo, em sua grande maioria acabam aderindo à chamada base do governo. Com suas alianças dão as costas para aqueles que sufragaram seus nomes em trocas de cargos e vantagens oferecidas por quem comanda o executivo.
O cacique Arariboia, de seu pedestal na Praça Martim Afonso, assiste a tudo envergonhado, mas confiando que o Tribunal de Contas, o Ministério Público e a Justiça consigam um dia acabar com essa impunidade desastrosa implantada na ex-capital fluminense.
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