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Ponta d’Areia sofre com a crise que afeta a indústria naval em Niterói

Escrito por Gilson Monteiro às 17:50 do dia 31 de julho de 2020
Sobre: Vento contra
  • Indústria naval Ponta d'Areia
31jul

Indústria naval Ponta d'AreiaNo auge da indústria naval do Brasil, Niterói chegou a ter 25 mil empregos nos estaleiros e empresas fornecedoras. Depois que a crise do setor veio forte, muitos estaleiros fecharam. Os que estão abertos, fazem somente reparos, empregando pouca gente.

A triste realidade é que o país não tem nenhum incentivo para essa indústria que já gerou milhares de empregos e renda para Niterói, diz um especialista do setor.

A Ponta d’Areia sofre com esse vento desfavorável. O Mauá, que no pique chegou a ter 12 mil empregados e hoje tem cerca de 300. A TV Globo só vai voltar a produzir em 2021 o final da novela Amor de Mãe com cenas no morro da Penha, empregando a metade do elenco antes previsto.

Os moradores da Ponta d’Areia tinham esperança de que a divulgação em rede nacional das belezas do Portugal Pequeno fosse trazer algum dividendo, mostrando sua vista do cais da Avenida Barão de Mauá, a igrejinha, casas de arquitetura portuguesa, e o palácio da condessa Pereira Carneiro.

O bairro continua com a mesma tranquilidade. Com a fibra dos portugueses e seus descendentes espera dias melhores no país que escolheram para morar.

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Gilson Monteiro
Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.
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