A polícia encontrou as armas graças a uma denúncia anônima e conduziu para a 76ª DP (Centro) o dono da vaga em que estava parado o táxi. Contou que um amigo pedira para guardar o carro, mas não sabia o que havia dentro das bolsas.
Os sete fuzis estavam com a inscrição “ADA Sabão”, o que para os policiais significa que o armamento pertencia à facção criminosa que domina a Favela do Sabão, que fica em frente ao 12º Batalhão da PM e ao lado de um dos acessos à ponte Rio-Niterói.
Segundo análise feita para a Coluna pelo professor Lenin Pires, do Departamento de Segurança Pública, do Instituto de Estudos Comparados em Administração de Conflitos da Universidade Federal Fluminense (UFF), traficantes de drogas estão consorciados com ladrões em Niterói. Estes praticam assaltos utilizando fuzis e pistolas arrendadas pelos primeiros que, por sua vez, buscam fazer caixa para tomar territórios de facções rivais.
A inscrição com o nome de uma facção nos fuzis apreendidos pela polícia confirma a tese do antropólogo que afirma:
— Por isso a ocorrência de arrastões, como observado em Jardim Icaraí, com criminosos armados de fuzis. E tudo isso ocorre num momento em que o estado se encontra fragilizado econômica e, sobretudo, politicamente, com repercussões indesejáveis sobre as instituições policiais – analisa o professor Lenin Pires.
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