O jornalista José Alves Pinheiro Júnior, que dirigiu os maiores jornais da imprensa brasileira, hoje aos 88 anos ainda mantém nas veias o espírito de repórter. Vai lançar seu mais novo livro “Febre de notícias ao entardecer”, dia 21/12, às 19h, na Blooks do Reserva Cultural.
O capixaba, morador de uma vida inteira no tranquilo Bairro de Fátima, em Niterói, diz que escreveu o livro na sobrevivência da pandemia, inspirando-se nas várias edições diárias dos vespertinos que faziam parte da vibração do entardecer carioca.
Vibração que vinha das páginas do Diário da Noite, do Globo, de Última Hora e de A Noite, onde celebridades das artes, da ciência, da política, da economia – e do crime ! – se misturavam , ora como protagonistas, ora como coadjuvantes.
Pinheiro relata um protagonismo promíscuo que se fez típico de jornais da época em difícil despedida. Uma característica tanto mais estranha porque o noticiário policial desfrutava de liberdade e destaque negados pela ditadura dos anos 60/70 a assuntos nobres e, talvez por isso mesmo, considerados explosivos se raiassem à realidade social.
No entanto há pungentes histórias de asssaltantes impiedosos que parecem esconder denúncias consideradas socialmente inconvenientes. Outros enredos plagiavam clássicas criações literárias, como o incrível assassino que um delegado pretensamente erudito apelidou de Raskolnikov de Meriti. O sangue tinha conotações hilárias surrealistas e salpicava as redações.
O autor do livro, decano Pinheiro Júnior, inteligência privilegiada e raciocínio rápido, teve papel destacado nas importantes redações jornais, rádios e TVs em que trabalhou. Por isso tem seu nome lembrado e citado como repórter ou diretor em qualquer história da comunicação do país nas últimas décadas.
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