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Parque da Colina planeja expansão em Niterói

Escrito por Gilson Monteiro às 07:49 do dia 23 de janeiro de 2016
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Enquanto a Prefeitura de Niterói não investe em seus três cemitérios, abandonados, imundos, sem funcionários para a manutenção e limpeza, o cemitério particular Parque da Colina, aberto há 42 anos no Cantagalo (Região Oceânica), já estuda sua expansão. No Parque da Colina já foram sepultadas 28.317 pessoas. Restam apenas 500 sepulturas para a venda, ao preço de R$ 20 mil, cada, que podem ser pagos em três vezes pelo cartão de crédito. Já foram realizados, em média, 680 sepultamentos por ano, quase dois por dia. O que vem crescendo muito é a procura pela cremação. Somente no ano passado, 365 corpos foram cremados. O preço é bem mais em conta, R$3.200,00, que também podem ser parcelados em três vezes. Os jazigos medem 2,20m por 0,90 centímetros (1,98 metro quadrado), o que equivale a mais de R$ 10 mil de custo pelo metro quadrado. Existem outras despesas, como a anuidade de 1 UFINIT, hoje R$ 270,00. Para utilizar a sepultura após três anos, paga-se R$ 1.050,00 pela abertura do túmulo e mais R$ 130,00 pela exumação. Para usar a capela, é cobrada taxa de R$ 660,00 e mais R$ 150 pelo uso do ar refrigerado. Preocupados com a falta de sepulturas, a empresa Frei Orlando (de Belo Horizonte), que administra o Parque da Colina, já tem projetos para ampliar a Quadra 1 e o Jardim Bouganville, criando mais 200 sepulturas. Outra área bem maior para futura expansão fica atrás do crematório, e deverá ser usada futuramente.

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Gilson Monteiro
Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.
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