Capixaba de Cachoeiro de Itapemirim, nasceu com o sangue do jornalismo nas veias. Ainda rapazote e aluno do Liceu Nilo Peçanha, editava um jornal mimeografado do mais tradicional colégio de Niterói.
Em 1955, Pinheiro Jr conclui o curso de Jornalismo na Faculdade Nacional da UFRJ, onde nunca foi apanhar o diploma. Começou a trabalhar como repórter da Última Hora, de Samuel Wainer, onde foi de tudo, chefe de reportagem, editor e diretor, até o fechamento do jornal por questões políticas e econômicas.
O premiado jornalista fez seu debut na UH com série de 30 reportagens “Juventude transviada”, publicada em 1955 mostrando o comportamento dos jovens cariocas.
A seguir, sua primeira pauta internacional foi na Bolívia, mostrando “A Ferrovia da Morte”, série sobre a estrada de ferro Noroeste do Brasil.
Outra matéria de grande repercussão foi “A capital do império da poeira maldita”, que abordava o crescimento do uso da cocaína nas boates de São Paulo.
Sua ascensão foi rápida. Inteligente, competente e sagaz passou logo para o comando da redação, sem perder a flama de repórter.
Outros importantes veículos de comunicação compõem seu brilhante currículo. Dirigiu as redações de O Jornal, Correio da Manhã, O Dia, O Fluminense, Tribuna da Imprensa e A Crítica de Manaus; além de ter sido editor de O Globo, TV Globo e Rádio MEC.
Pinheiro diz que os jornais se modernizaram, evoluíram tecnologicamente, ficaram mais bonitos, mas por outro lado os repórteres desapareceram. Os de hoje não narram os fatos com detalhes, não investigam, não vão ao local da notícia; são protagonistas, meros participantes.
Isto deu margem para aparecerem as fakes news, alvo hoje de CPI no Congresso e inquérito no Supremo Tribunal Federal.
Na casa onde sempre morou, no Bairro de Fátima, em Niterói, passa o tempo lendo ou encontrando inspiração para escrever livros. Já lançou sete: “O esquadrão da morte” (com o repórter Amado Ribeiro); “Mefibosete e outros absurdos”; “A Última Hora como era”; “Aventuras dos meninos Lucas Pinheiro”, em coautoria com os irmãos; “Bombom Ladrão”; “O voo de Ícaro”, com o cantor Biafra, seu sobrinho; “A Febre de Notícias” e “A casa grande dos amores”. Começou na sexta-feira (05/06) a escrever “Nós as santas, vós os pecadores”.
Gosta de ser lembrado sempre como repórter. É imortal da Academia Fluminense de Letras, ocupando a cadeira 11, que tem como patrono José Clemente Pereira.
Prefeitura de Niterói já entregou, este ano, R$ 58 milhões para OS fazer a gestão…
Renato Cotta toma posse no MAE Alumni Hall of Fame da North Carolina State University…
Desembargador César Cury defende a mediação como a melhor solução para a resolução de conflitos Só este…
Do pátio do MAC, na Boa Viagem, descortina-se um leque de opções para o visitante…
Pinheiro Junior com a beca dos imortais da Academia Fluminense de Letras, no dia de…
A Rua Presidente Pedreira, no Ingá, mais uma vez vira um rio, mesmo quando a…