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Pacientes na Justiça contra Unimed Rio

Escrito por Gilson Monteiro às 18:02 do dia 26 de agosto de 2016
Sobre: Direito à saúde
26ago

Beneficiários de planos da Unimed Rio cobram na Justiça direito a atendimento médico em NiteróiA recusa a clientes da Unimed Rio já começou a provocar uma judicialização para garantir o atendimento que desde segunda-feira deixou de ser prestado por médicos da Unimed Leste Fluminense, através do sistema de intercâmbio entre as cooperativas. Os médicos reclamam estar sem receber da cooperativa carioca desde abril, enquanto os pacientes, por sua vez, pugnam por seus direitos contratados com o plano de saúde, cujo pagamento mantém em dia.

Nesta sexta-feira, o advogado Vargas Vila entrou com uma ação cobrando da Unimed Rio o ressarcimento com despesas médicas e hospitalares de um colega de profissão obrigado a gastar R$ 18 mil no Hospital de Clínicas de Niterói. Este advogado estava com dores fortes e indicação cirúrgica para a retirada de cálculos renais, mas não conseguiu ser atendido pelo plano.

Milhares de outros pacientes com consultas marcadas estão sendo informados pelo telefone e até por mensagens de Whats App, que médicos de Niterói deixaram de atender aos planos da Unimed Rio, apesar de acordo firmado  pela Unimed Leste Fluminense com o Ministério Público de que seria mantido o atendimento aos beneficiários da cooperativa carioca.

Crise da Unimed Rio fere quem tem direito à saúde

Em comentários no noticiário sobre a crise da Unimed Rio e a falta de atendimento a pacientes de Niterói, alguns médicos da cidade se julgam vilanizados por esta coluna, pois como trabalhadores têm o direito de receber pelo que produzem com seus talentos e conhecimentos.

Mas a questão é que esta disputa entre cooperados da Rio e da Leste Fluminense não poderia envolver a saúde de 60 mil pessoas. Este é o total de moradores de Niterói, cerca de 12 por cento da população, que depende de atendimento médico através da apresentação de suas carteirinhas da Unimed Rio. São advogados, militares das Forças Armadas, profissionais liberais, comerciantes e donas de casa, boa parte deles idosos que passaram décadas contribuindo a um plano de saúde para tê-lo negado hoje quando mais precisam.

Em um dos comentários, foi dito que “prudência e caldo de galinha não fazem mal a ninguém”. De fato. Os médicos devem sentar à mesa de negociações com suas cooperativas e resolver as questões da melhor maneira possível, mas sem ferir com o boicote o direito à saúde de clientes que pagam em dia as mensalidades dos planos de saúde. Assim será mais prudente e justo.

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Gilson Monteiro
Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.
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8 thoughts on “Pacientes na Justiça contra Unimed Rio

  1. Boa tarde, tentei a 1 mes transferir meu plano para Unimed Leste Fluminense e foi negado, tenho 10 anos de Unimed Rio. Compareci a Av.Roberto Silveira e me pediram alguns documentos providenciei tudo e quando menos esperava recebi um comunicado via correio com a resposta NÃO. TENHO PÂNICO, DEPRESSÃO E ANSIEDADE. E AGORA? MEUS MEDICOS NÃO ESTÃO ATENDENDO
    27.8.2016

    1. Cara Sra. Maria Elena, a ANS informa que para responder a sua pergunta precisa de mais informações sobre o caso. Isto porque, segundo afirmaram sobre sua reclamação, é que “a portabilidade pode ter sido negada por alguns motivos, como a não equivalência entre o plano anterior e o plano pretendido; ou solicitação fora dos períodos determinados para a portabilidade. Precisamos analisar”.

    2. Cara Maria Elena, a ANS respondeu o seguinte, sobre sua dúvida: “Resposta da ANS

      Para fazer uso da portabilidade de carências, ou seja, trocar de plano de saúde aproveitando os períodos de carências já cumpridos, o beneficiário deve solicitar a portabilidade no período de cerca de 120 dias contados a partir do 1º dia do mês de aniversário do contrato.
      Os beneficiários devem consultar o Guia ANS (www.ans.gov.br/guiadeplanos) para identificar planos de saúde compatíveis com o seu para fins de portabilidade de carências. Em seguida, o beneficiário deve se dirigir à operadora do plano de saúde escolhida levando o relatório de planos em tipo compatível (que pode ser impresso ao final da consulta ao Guia ANS) e solicitar a proposta de adesão.
      Pode ser feita a portabilidade de um plano individual para outro, de um plano coletivo por adesão para outro e de um plano individual para um plano coletivo por adesão e vice-versa.
      Se o beneficiário cumpriu as exigências e apresentou a documentação necessária para fazer a portabilidade, a operadora não pode se negar a receber o beneficiário. Caso haja negativa, a ANS orienta que esse consumidor registre uma reclamação através dos canais de atendimento da ANS para que a operadora seja notificada a prestar esclarecimentos e resolver a situação.
      Canais de atendimento: Disque ANS (0800 701 9656), Central de Atendimento ao Consumidor no portal http://www.ans.gov.br ou ainda, presencialmente, em um dos 12 Núcleos da ANS existentes nas cinco regiões do país.”

  2. Boa tarde Gilson.
    Minha mãe também é da Unimed Rio e vivo esse problema.
    Uma solução que apresento e que atende aos interesses de quem está nesta situação, e mora em Niterói ou na região Leste Fluminense, é a seguinte.
    A Unimed Leste Fluminense Faria um novo contrato coletivo por adesão apenas para os moradores da área da Leste Fluminense há mais de 2anos, com vínculo com a Unimed Rio também há mais de dois anos, e em dia com o Pagamento das parcelas.
    Nesse novo contrato seria dispensada a carência.
    A grande vantagem para Unimed Leste Fluminense é que ela passaria a receber os valores desses novos convenisdos, que faziam parte da Unimed Rio.
    Nesse momento de crise e descredenciamentos a Unimed Leste Fluminense iris se capitalizar .

  3. Quem paga as contas dos consultorios medicos? Quem vai pagar as secretarias e despesas? Quem vai pagar gasolina? Quem vai assimir uma responsabilidade sem que haja garantia de pagamentos? Quem ira pagar pelo atendimento prestado? E sem contar que nenhum medico é funcionario de plano ou paciente algum. Assim como juiz se julga impedido o medico tambem pode.
    O ministerio publico ira pagar as contas ja alta que estao acomulando? Os pacientes irao pagar?
    Sem contar que o sistema da unimed de intercambio a divida nao é da rio e sim da leste. Se continua produzindo consulta e procedimentos quem paga é a leste e esta cobra a rio. Se ela nao paga quem fica com a divida é a leste. E do jeito que esta a leste tambem ira quebrar.
    O problema nao é birra de doutor… É matematico… Para de postar coisas inconsequentes e sem o devido conhecimento tecnico.

    1. Esses médicos fazem corpo mole pra atender. Já namorei uma e sei como é…E o juramento de Hipócrates que fez quando se formou?? Esqueceu??

      1. trabalha de Graca joao. paga suas contas fazendo caridade. deixa de hipocrisia. Ninguem deixara de atender urgencia … Acorda para realidade vai trabalhar

  4. Liguei para hospitais em Niterói e todos atendem emergência ,mas dizem que não tem vaga!Estou muito preocupada,pois meu esposo é insuficiente renal crônico,de 2 em 2 meses tem sido internado e ficou 7 meses internado ano passado.Liguei para Hospitais no Rio e todos também não estão internando,só no Hospital da Unimed na Barra!

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