Outubro, o mês rosa, está chegando trazendo mais uma campanha importante para a luta contra o câncer de mama. Preocupados com a autoestima das mulheres, o trio formado pelo cabelereiro Paulo Robert e os tatuadores Vinny Andrade e Eduardo Bula lançam um projeto gratificante e gratuito que usa a tatuagem para a reconstituição de aréolas e mamilos em quem fez a mastectomia.
Só pode sair coisa boa e perfeita das mãos profissionais e habilidosas de Vinny e Eduardo, dois craques do tatoo. O mesmo se pode dizer do respeitado coifffeur Paulo Robert, quarenta anos no ramo da beleza, com uma bagagem técnica reforçada por vários cursos superiores de estética e moda.
O Projeto Pigmentos que restauram vidas será realizado nos dias 1 e 2 de outubro. As pessoas interessadas em participar devem entrar em contato com os organizadores através do telefone (21)99853-7309.
Eduardo conta que um dia lembrou da morte prematura da mãe de Vinny, acometida por um câncer de mama. “Nós pensamos: como podemos ajudar essas mulheres que passam pelo mesmo problema? Depois de uma longa conversa, tivemos uma ideia, que posso chamar de contribuição Divina. Vamos restaurar mamilos e cicatrizes de mulheres mastectomizadas trazendo assim, sempre viva a lembrança da mãe do Vinny”, conta Eduardo, agradecendo a Paulo Robert por acolher o projeto com entusiasmo.
A origem do Outubro Rosa
A campanha do Outubro Rosa foi incialmente organizada nos anos 90 pela Fundação Susan G. Komen for the Cure. Essa empresa deu um laço rosa aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York por sobreviventes do câncer de mama.
O movimento ganhou força apenas em 1997, quando as cidades de Lodi e Yuba, também criaram atividades com o objetivo de realizar o diagnóstico e prevenção do câncer de mama. Assim, o mês de outubro foi selecionado como a data oficial das ações em prol da causa.
No Brasil, a primeira iniciativa marcante ocorreu em São Paulo, no dia 2 de outubro de 2002, quando o Obelisco do Ibirapuera foi iluminado com a cor rosa.
Apesar de todas essas campanhas, as mulheres sem planos de saúde lutam com dificuldades na rede pública para encontrar médicos, fazer os exames preventivos e o tratamento quando há necessidade.