A Ômicron aumentou em 205% a ocupação de leitos de UTI nos hospitais particulares de Niterói, na última semana. Em 10 de janeiro havia 17 internados; ontem (17/01) esse número passou para 52 pacientes em estado grave devido a disseminação da nova cepa da Covid-19.
A ocupação dos quartos particulares com pacientes de Covid-19 teve um aumento ainda maior. Na última semana o crescimento foi de 320%, com 63 pessoas internadas. O levantamento é do Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Casas de Saúde de Niterói e São Gonçalo (Sindhleste).
Em uma Nota Técnica divulgada no dia 12, o Observatório Covid-19 Fiocruz já fazia uma um alerta para a alta causada pela disseminação da variante Ômicron, com alguns estados brasileiros já em estado de alerta. O documento diz ser “esperado que o número de casos novos de Covid-19 atinja níveis muito mais elevados”. Por isso, a Fiocruz ressalta como “fundamental o fortalecimento de medidas de prevenção, com a obrigatoriedade de uso de máscaras em locais públicos, a exigência do passaporte vacinal e o estímulo ao distanciamento físico e higiene constante das mãos”.
Até o momento, estudos apontam que a Ômicron é mais transmissível, mas os casos são de menor gravidade pelo fato de o vírus se reproduzir mais nas vias superiores do que nos pulmões, como as variantes anteriores. No entanto, como esta nova cepa do coronavírus tem alto poder de contaminação, apesar de causar um número reduzido de mortes, sua ampla e rápida proliferação no Brasil poderá provocar um colapso no sistema de saúde. O problema já começa a se verificar nos postos de saúde de Niterói, que registram filas imensas de pessoas à procura de testes de Covid e de atendimento médico.
Segundo os pesquisadores do Observatório Covid, da Fiocruz, o número de internações em UTI hoje ainda é “predominantemente muito menor” do que aquele observado em 2 de agosto, por exemplo, quando já no quadro de arrefecimento da pandemia leitos começavam a ser retirados. O documento ressalta, porém, que o grande volume de casos já está demandando de gestores atenção e o acionamento de planos de contingência.
O grande problema é a falta de empatia das pessoas. Muitos só pensam em si mesmo. A falta do uso de máscaras e os negacionistas que não querem tomar vacina fazendo com que o risco de novas variantes possam surgir. O egoísmo é a chaga da humanidade. Aquelas pessoas que precisam fazer seus tratamentos e cirurgias acabam perdendo o direito dos leitos dos hospitais porque precisam deixar vagas para muitos que não tomaram vacinas, que aliás é grande maioria dos internados, acabam fazendo com que muitos adiem seus tratamentos e perdem até mesmo o direito de viver porque correm mais riscos de vida devido suas comorbidades, e estão limitados em suas vidas porque nem podem sair muito de casa porque os egoístas e negacionistas estão vivendo suas vidas sem pensar no próximo.
Vamos vacinar gente, é muito importante pensem no próximo.
É o povo não respeitam a sinalização. Parecem Analfabetos. Não tem respeito pelo Próximo. Não acreditam em um Deus Vivo. Ele vê e sabe de Tudo.
Graças e Paz!