No jornal Globo Niterói de hoje a prefeitura diz ao repórter Renan Rodrigues que as placas estavam sendo testadas. Afirma a zelosa prefeitura: “Não houve início de instalação de placas, tendo em vista que a data de início da operação do sistema rotativo de vagas ainda não foi definida. A prefeitura realizou a fixação de placas para teste e por conta disso elas foram retiradas no mesmo dia”. Acrescentou ainda que a cobrança pelo estacionamento rotativo em Itacoatiara vai começar na última semana deste mês de novembro, e que o serviço “funcionará apenas enquanto durar a operação, ou seja, até o mês de março, somente aos finais de semana e feriados”, diz a nota.
Apesar de não estar previsto na licitação que concedeu o serviço de exploração de estacionamento nas ruas do Centro e de Icaraí para a empresa NitPark, que hoje usa o nome fantasia Niterói Rotativo, a cobrança de vagas em Itacoatiara é uma esperança da associação de moradores do bairro (Soami) de que, com isto, se conseguirá ordem nas ruas durante os dias de sol forte e frequência de banhistas que superlotam a praia.
O certo é que, nas ruas onde há placas (testadas previamente, ou não) os “amarelinhos” da NitPark estão a postos, talão de cobrança na mão faça sol ou faça chuva. A visibilidade dos flanelinhas oficiais é total, o que não se pode dizer dos agentes de trânsito que se tornam invisíveis aos primeiros pingos d’água.
Tão bom se a prefeitura tivesse testado antes a construção milionária da TransOceânica. Os R$ 310 milhões dos contribuintes seriam melhores aplicados se essa obra eleitoreira não fosse feita e refeita como a coluna já mostrou algumas vezes, como no caso do piso tátil para deficientes visuais colocados junto ao meio-fio da Avenida Paulo de Melo Kalle, no Cafubá, e de várias outras situações que prejudicam além da conta os moradores da Região Oceânica. E isto acontece não por falta de relatórios de impacto ao meio ambiente e à vizinhança. Esses documentos parecem ter sido preparados apenas para inglês ver.
Se tudo fosse muito bem planejado, se a intenção dos gestores fosse prestar serviços relevantes em vez de buscar amealhar votos para a reeleição, aí sim, teríamos em Niterói não apenas um teste, mas um verdadeiro gol de placa tal qual o de Pelé no 3×1 do Santos contra o Fluminense, em 1961, no Maracanã. Mas aí seria querer muito…
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