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Niterói sempre presente na história do Flamengo

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Zizinho, Leonardo e Gerson, niteroienses no panteão do Flamengo

Com a conquista da taça Libertadores pelo Flamengo, ao vencer o River Plate numa virada emocionante, por 2×1, em Lima, lembro que Niterói sempre foi um grande celeiro de jogadores que abasteciam os times do Rio e do Brasil.

Foi também o Rio Cricket, fundado em Niterói por ingleses, um dos primeiros clubes a praticar a bola no pé no Brasil.

A ex-capital fluminense sempre deu jogadores que fizeram e fazem história no Brasil e no exterior, sendo Zizinho a sua maior estrela. Várias vezes campeão pelo Flamengo, era ídolo de Pelé, que o considerava o maior craque que ele já tinha visto em campo na sua época.

Gerson, o canhotinha de ouro, também subiu muitas vezes ao pódio vestindo as camisas vermelha e preta e a da seleção brasileira. O niteroiense começou jogando bola no Canto do Rio.

Leonardo é outra cria campeã de Niterói. Começou no futebol no campo da Rua Fagundes Varela. Mais adiante foi campeão com a camisa rubro-negra e tricampeão pela seleção brasileira.

Outros craques niteroienses levantaram troféus com a camisa vermelha e preta, como Milton Copolilo, os irmãos Caio, Cesar e Luizinho, que estão lembrados na Galeria do Clube da Gávea.

No basquete, outros grandes atletas

Outro esporte, o basquetebol, também revelou muitos niteroienses com medalhas de campeões sobre a camisa do Flamengo.

O mais destacado, Fernando Brobro, foi campeão pelo clube da Gávea, além de Medalhista Olímpico e campeão Mundial pela seleção brasileira. Outro grande atleta foi Guguta, que fez a cesta final, de três pontos, nos segundos finais da partida em que o Flamengo conquistou o tricampeonato no Maracanãzinho. O presidente do clube, Gilberto Cardoso, não resistiu à emoção, infartando e morrendo no ginásio que passou a ter o seu nome.

Outros tantos, conquistaram títulos no basquete com a camiseta vermelha e preta: Gutinho, Iso, Tude, Tião Gimenez, Arthur,Miguel, Godinho, Franklin, Generoso e Mario Hermes.

Já Lucas Amarante, Bebê, que treinava no Central, na Moreira César, ia vestir a camisa do Flamengo, quando recebeu uma proposta irrecusável para jogar no NBA, recebendo 1.842 milhão de dólares.

Isso acontecia graças aos esforços dos clubes, colégios e faculdades, que mantinham equipes esportivas treinando nas mais diversas modalidades, participando de campeonatos e contribuindo para o desenvolvimento do esporte. Eram formadas gerações de atletas que integravam equipes niteroienses, cariocas, brasileiras e internacionais.

Infelizmente, tudo acabou. Hoje apenas o Central disputa o Campeonato Carioca, mas não tem mais sua quadra para jogar em casa. De resto, fica a lembrança boa dos eternos campeões niteroienses.

Gilson Monteiro

Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.

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