Em comentário ao post “Getulinho, um hospital de conto de fadas”, que reproduz reportagem do jornal Extra (“Diretor de empresa que alugou contêineres para hospital infantil de Niterói diz que entrou com pedido de reintegração de posse”), o subsecretário municipal de Saúde, Gustavo Rodrigues, culpa o Estado por não participar do cofinanciamento do Getúlio Vargas Filho, “posto que o prédio antigo era estadual e o SUS prevê financiamento de investimento e de custeio das três esferas de governo”. O subsecretário tenta desmentir a reportagem do jornal Extra apenas se escorando no número de atendimentos ambulatoriais desse projeto de hospital pediátrico usado como palanque político. Gustavo Rodrigues não explica por que a prefeitura de Niterói gasta R$ 300 mil do SUS pelo aluguel de um prédio que mantém fechado há sete meses na Alameda São Boaventura 144. Segundo o contrato publicado no Diário Oficial ali deveria ser instalada uma base provisória do SAMU. Até dezembro, foram gastos mais de R$ 135 mil que poderiam ser usados na compra de medicamentos para a rede municipal de Saúde. No Getulinho, onde o município gasta R$ 2,4 milhões por mês para o Instituto Ideias fazer a gestão de ambulatórios que funcionam em contêineres alugados, se lá forem feitos quatro mil atendimentos por mês, como a prefeitura de Niterói divulga com alarde, o custo per capita é de R$ 600,00 por criança atendida. Sem um centro cirúrgico ou CTI, apenas com consultórios funcionando em contêineres ameaçados de despejo, o Ideias estaria cobrando demais pelos atendimentos, já que manda as crianças que necessitam de cirurgia para uma longa fila de espera no Orêncio de Freitas, sem, sequer fornecer o anestésico ou qualquer tipo de medicamento para o hospital do Barreto.
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