Em um intervalo de seis horas, feirantes e artesãos de Niterói foram proibidos e depois liberados para armar suas barracas, entre elas as da tradicional Feirinha do Campo de São Bento, até o fim do mês. Na tarde de quinta-feira (13/01) começou a circular pelas redes sociais um “Informativo Seconser” proibindo as feiras livres e de artesanato. Às 21h48m, a Prefeitura de Niterói postou o contrário no Facebook: “Atenção: programação das feiras livres mantida normalmente em Niterói!”
O desencontro de informações deixou apreensivos os cerca de nove mil artesãos autorizados a vender seus produtos em seis feiras de artesanato na cidade. Os que vendem comidas e doces preparados poucos dias antes da realização das feirinhas ficaram perdidos em meio ao caldeirão de mensagens contraditórias que transbordavam dia 13 nas redes sociais. Durante a pandemia, o número de licenciados aumentou 50%, em 2021, fechando o ano com 8.734.
Pode, não pode pelas redes
A Secretaria de Conservação e Serviços Públicos (Seconser), responsável pelo funcionamento dos parques, praças e jardins de Niterói, segundo seu informativo, proibia as feiras devido a uma decisão do Gabinete de Crise e Comitê Científico da Prefeitura diante do aumento da contaminação pela Ômicron, variante de Covid com alto índice de infecção.
Em seguida, entrou no circuito outras das mais de cinquenta secretarias municipais de Niterói. A das Culturas, responsável pelo licenciamento das feiras de artesãos, garantia que o funcionamento delas, inclusive no Campo de São Bento, estava liberado.
No meio da noite de quinta-feira, a Prefeitura de Niterói desempatou a questão postando o seguinte: “A Prefeitura de Niterói informa que a programação das feiras livres do município está mantida normalmente, desde que seguindo os protocolos sanitários de combate ao Covid-19 vigentes. Pedidos de autorização para novos eventos ou novas feiras em áreas públicas da cidade, porém, serão analisados após 31 de janeiro.”
Atualmente, a Casa do Artesão promove seis feiras de artesanato em Niterói. A maior é a do Campo de São Bento, com 110 expositores. As demais, com 35 expositores, cada, são as da Praça César Tinoco (Ingá); Praça Getúlio Vargas (Icaraí); e na orla de São Francisco, nas praças Dom Navarro e Rádio Amador (em eventos específicos).
Realmente faço coro com a Rosane. A casa do artesão consegue atrapalhar de todas as formas os artesãos da cidade. Niterói poderia ser o maior polo do Estado em feiras de artesanato. A Feira do Campo de São Bento, deveria ser muito mais famosa e atrativa que a de Teresópolis por exemplo.
Tudo isso em um momento crucial para a economia da cidade. Niterói não merece a administração que tem.
É isso ai Bruno Lobato!!!
O que nos falta é uma gestão competente! A Casa do Artesão está à deriva!
É isso mesmo Marcus. Será tão dificil arrumar alguém competente?
Trabalho há 31 anos na Feira de Artesanato do Campo de São Bento e nunca vi uma gestão da casa do artesão tão incompetente como esta, as informações que a gestora dá é totalmente surreal. O numero de artesãos de 8.734 realmente não sabemos de onde ela tirou isso, uma pessoas totalmente alienada que estamos a mais de 4 anos vivendo uma inercia da casa do artesão e ninguem pode tirar pq foi herança do Sr. Rodrigo Neves. Quero saber o numero de artesãos ativos, mas nem ela sabe pq ela só sabe ganhar e tirar foto, trabalhar que é bom, nada. A Casa do Artesão foi criada no governo do prefeito Godofredo e foi importante referencia do artesanato na cidade até essa atual gestora entrar há mais de quatro anos para afundar com a nossa casa. Se as feiras da Casa do Artesão estão se mantendo é por conta das comissões das feiras que fazem um trabalho voluntário para elas acontecerem, as vezes tendo que passar por cima dos devaneios da gestora. Já fizemos até um abaixo assinado para tira-la, onde conseguimos 291 assinaturas de artesãos. A Casa do Artesão tem autorização para 12 feiras de artesanato e hoje somente 4 estão em atividade. Desde 2012 não se faz edital para ingresso de novos artesãos na Feira do Campo de São Bento e se forem fazer um levantamento irão encontrar várias pessoas que entraram como dizemos popularmente pela janela. Não é possivel que nem o nosso secretário das culturas pode fazer mudança na administraçaõ da casa do artesão. Acorda Sr. Prefeito, estamos em 2022.
Essa corja pensa que a cidade e seus moradores são seus brinquedinhos.
Estão perdidos, cada um dá uma ordem, e à população que se dane.
Essa gestão da Casa do Artesão não nos representa em nossos interesses. Anos para sair um edital, nosso auxílio somente saiu pela luta das comissões e do atual secretário de cultura, muita desorganização e falta de interesse em ouvir e realizar algo em pró os artesãos.
Sr. Prefeito, Sr. Secretario da cultura pedimos que haja mudanças na CDA urgente pois nós precisamos que gestores que nos auxiliem e não nos prejudique. Só queremos trabalhar!!!
Realmente Flavia, se não fossem as comissões as feiras estariam como a casa do artesão, á deriva!!