A Prefeitura de Niterói gasta royalties do petróleo com o aluguel de duas lojas fechadas há sete meses no Centro. Os imóveis localizados na Rua Visconde do Uruguai 247 deveriam sediar a Administração Regional do Centro e da Ponta d’Areia. O aluguel mensal custa R$ 5,9 mil e o órgão municipal tem onze funcionários inscritos na folha de pagamentos, incluindo o administrador regional Adriano Boinha. Ele é vereador licenciado desde quando foi nomeado para administrar a regional, em abril de 2021.
No ano passado, uma placa anunciava que “breve” ali funcionaria a regional para receber as demandas da população local, o que não acontece até hoje. Três funcionários aparecem na foto postada em outubro nas redes sociais. Depois, dizem os vizinhos, não apareceu mais ninguém e o cartaz com os telefones de contato com a regional também sumiram.
As duas lojas alugadas na Rua Visconde do Uruguai têm 200 metros quadrados de área. Mais do que suficientes para abrigar o secretário Boinha e seus dez funcionários comissionados, que este ano vão custar R$ 687.665,61 aos cofres municipais. Com as lojas fechadas, a regional diz estar atendendo o público pelos celulares (21) 99685-5905 e (21) 98163-4486 (Whats App), ou pelo e mail: admregionalcentroepontadareia@gmail.com.
Niterói vai gastar este ano R$ 283,5 mil com o aluguel de salas e lojas para abrigar cinco de suas 17 administrações regionais (as demais ocupam imóveis próprios da municipalidade). Além disso, a folha de pagamentos e mais um programa esportivo desenvolvido em Jurujuba estão orçados este ano, na rubrica das administrações regionais, em um total de R$ 5.422.268,97. Tudo a ser pago pelos generosos royalties do petróleo recebidos pelo município.
A Regional de Itaipu e Engenho do Mato é a que paga o aluguel mais caro, R$ 7 mil mensais; seguida pela do Centro (que está fechada), que gasta R$ 5,9 mil por mês. Depois vêm o aluguel da regional do Cubango, Santa Rosa e Vital Brazil, que custa R$ 5,43 mil mensais; a regional Baldeador, Caramujo e Santa Bárbara, R$ 3,6 mil por mês: e a do Sapê, Badu e Matapaca, R$ 2 mil mensais.
Por decreto baixado em setembro de 2021 pelo prefeito Axel Grael, as regionais têm como atribuições fazer “a interface do Poder Público com a população local; prestar esclarecimentos e esclarecer dúvidas sobre serviços públicos; identificar as carências e aspirações locais; verificar a execução de obras, reparos e manutenção nas vias, instalações e equipamentos urbanos”.
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