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Niterói esquece da Academia de Letras

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Reunião de imortais na sede da Academia Fluminense de Letras instalada na Biblioteca Parque de Niterói

A Academia Fluminense de Letras, que festeja hoje (25/07) seus 102 anos de bons serviços prestados à cultura, não consegue receber R$ 50 mil de subvenção prometida pela prefeitura de Niterói há mais de ano. Não se compreendem os critérios adotados pela atual administração municipal, que no último carnaval pagou mais de R$ 5 milhões em subvenções a três escolas de samba – Viradouro, Cubango e Sossego.

Ninguém é contra o apoio às escolas de Niterói no carnaval, mas um governo que se diz democrata tem que contemplar todos os segmentos que  direta e indiretamente contribuem para o desenvolvimento da cidade, ainda mais quando alardeiam um incentivo enorme aos movimentos culturais, mas o que se vê são shows que a prefeitura de Niterói gasta milhões com artistas que não representam as raízes da verdadeira e boa música brasileira.

A AFL, que já abrigou muitos acadêmicos que depois foram ser imortais na Academia Brasileira de Letras, como Marcos Almir Madeira, José Cândido de Carvalho e o atual presidente, Marco Lucchesi, morador de Itacoatiara, deveria merecer uma maior consideração do prefeito Rodrigo Neves.

Ainda mais quando a Academia não está pedindo esse pequeno apoio para gastar com festas e coquetéis, e sim querendo melhorar o atendimento e prestar um melhor serviço, principalmente aos estudantes, comprando cadeiras, estantes, um data show, um computador e uma impressora, enfim coisas de utilidade.

Funcionando no mesmo prédio da Biblioteca Parque de Niterói, na Praça da República, a AFL quer realizar palestras e cursos aproveitando o potencial dos imortais que, com sua bagagem, podem transmitir gratuitamente ensinamentos aos mais jovens.

A Casa é presidida pelo ex-prefeito Waldenir Bragança e tem uma programação extensa, a partir das 16h de hoje, com o lançamento do Concurso de Contos e Poesias, com o tema “A presença feminina na educação, cultura e ética”.

Gilson Monteiro

Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.

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