Sem receber há três meses as taxas condominiais devidas pela prefeitura de Niterói pela ocupação de um andar inteiro do Condomínio do Edifício Ararigbóia, na Rua Visconde do Uruguai 531, no Centro, o síndico Carlos Gaeto colocou um aviso na portaria informando que está “na iminência de paralisar serviços essenciais, como elevadores, manutenção de bombas e outros”, por falta de manutenção, já que a administração está sem recursos para pagar os prestadores de serviços.
Ali funciona a Policlínica da Mulher, da Fundação Municipal de Saúde. As pacientes também estão sem o serviço de mamografia, que foi paralisado pelo Laboratório Cazes, instalado no mesmo prédio, porque a empresa particular não recebe da prefeitura há mais de cinco meses.
O síndico comunicou aos condôminos do Edifício Ararigbóia, ocupado por consultórios médicos e escritórios que já precisou cancelar o contrato com a Brigada de Incêndio por falta de recursos provocados pela “inadimplência dos órgãos públicos”. Acrescentou Carlos Gaeto que o “inadimplemento das taxas condominiais também acarreta o não cumprimento das despesas ordinárias, entre elas, contas de luz, água, pagamento dos salários e obrigações trabalhistas e sociais de seus funcionários”.