Niterói, uma cidade de médio porte que abriga uma plêiade de abnegados doutores, deve as merecidas homenagens àqueles que se dedicaram de corpo e alma à Medicina, salvando muitas vidas e curando muitos pacientes. Tanto a Prefeitura, a Câmara de Vereadores e a própria Associação Médica deveriam honrar mais nossos exemplares doutores.
Perdemos no último domingo Agnaldo Zagne, um ícone da Medicina, grande figura humana e profissional que deixa exemplos para várias gerações como médico, professor, homem público e chefe de família. Em sua memória, seus amigos estão convidados a participar da missa de sétimo dia, por sua boníssima alma, na Igreja de São Judas Tadeu, segunda-feira (6), às 19h.
Antes de Agnaldo Zagne, muitos outros fazem falta à cidade, como Manoel de Almeida, clínico de altíssimo nível, que formou gerações de colegas, tendo sido reitor da UFF e superintendente do INAMPS.
E mais: Geraldo Chini, craque excepcional da clínica médica, que introduziu a alimentação parenteral no RJ; Pedro Ângelo Andreiuolo, mestre da radiologia e uma referência nacional nos exames de imagem; Guilherme Eurico, uma vida inteira dedicada à Cirurgia Geral no Orêncio de Freitas e no Antônio Pedro, deixando um legado de bons cirurgiões.
Temos também Márcio Torres, respeitado clínico geral e mestre consagrado pela formação de profissionais de alto nível de Niterói e de outras cidades; Edgar Venâncio, bamba na cirurgia pediátrica, formou gerações de cirurgiões infantis, com suas técnicas inovadoras; Plinio Cantarino, fisiologista de mão cheia e dedicação aos alunos; José Seba, alergista conceituado e de uma família com história na medicina.
A lista in memoriam continua com Antônio Bittar, grande hematologista, prestativo e uma vida de luta com sacrifício para manter em alto nível o laboratório que leva seu sobrenome; Tarcísio Rivelo, angiologista de consultório por toda a vida e que dirigiu o Hospital Antônio Pedro por 16 anos; Ledio Maia, os irmãos César e Fábio Mathias com Carlos Augusto Bittencourt Silva, (Gugu), que recém-formados fundaram o São Lucas, o primeiro hospital de ortopedia da cidade; Luiz Alves Motta, que com outros ortopedistas abriu a Santa Lúcia.
Como a Coluna não é infalível, peço a quem lembrar de outros doutores que se dedicaram e honraram o juramento a Hipócrates, deixem os nomes nos comentários.
A Prefeitura e a Câmara de Vereadores deveriam dar o nome de uma unidade de saúde ou de uma rua a cada uma dessas figuras extraordinárias que deixaram um legado na saúde com uma história de vida que deve ficar eternizada para sempre como exemplos.
A Associação Médica Fluminense poderia também lembrar deles com uma grande placa. Não precisa ser de bronze, mas que registre esses e outros doutores que se destacaram e foram profissionais exemplares. Nossa certeza é a de que todos estão ao lado de Deus e sob a proteção de São Lucas.
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