Logo assim que a prefeitura anunciou pelas redes sociais a vacinação preventiva de bloqueio contra a doença nos bairros rurais de Lagarto, Espraiado, Silvado, Jaconé, Ponta Negra, Bambuí, Bananal, Manoel Ribeiro, Marinelândia, Guaratiba, Bom Jardim, Ubatiba, Condado e Marquês centenas de moradores acorreram aos postos levando principalmente os filhos menores. Idosos também insistiam em ser vacinados, mas não receberam a dose do imunizante devido aos efeitos colaterais a que estão sujeitos.
Amostras de sangue de José Pereira, morador da localidade de Bananal, em Ponta Negra, que morreu no Hospital Evandro Chagas, no Rio, estão sendo examinadas pela Fiocruz e pelo Lacen (laboratório estadual), e a morte dele ainda não está confirmada se foi causada pela febre amarela. Ele estava internado na UPA de Inoã antes da transferência para o hospital da Fiocruz em Manguinhos.
A Secretaria Municipal de Saúde recebeu 10 mil doses da vacina e estabeleceu como prioritária a imunização de quem mora mais perto das áreas de mata daquelas localidades. No Posto Central a vacinação já iniciada também contra a febre amarela continua e será mantida a prioridade para pessoas que estejam se deslocando para áreas de endemia.
Autoridades sanitárias ressaltam que os casos de febre amarela confirmados no Rio e nos demais estados do país estão sendo transmitidos pelo vetor silvestre, ou seja, mosquitos que vivem em matas e áreas rurais. O último caso de febre amarela urbana registrado no Brasil foi em 1942.
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