– Já era para ter sido distribuído equipamento de proteção individual para os profissionais de saúde, como máscaras, gorros, luvas, casacos ou aventais descartáveis, porque eles estão em contato direto com os pacientes – diz o médico.
Se isso não ocorrer rapidamente, ele adverte para o risco de médicos e pessoal da saúde contrair a doença e transmitir para pacientes que procuram a rede pública.
– Eu aprendi, desde os tempos de Faculdade, que prevenir é o melhor tratamento, ainda mais numa época em que estão reaparecendo em grande escala doenças antigas, como o sarampo – pondera Clóvis Abrahim.
Outra preocupação do doutor Clóvis é que a rede pública dispõe de poucos leitos de CTI, que estão sempre lotados e com deficiência nos hospitais Azevedo Lima, Orêncio de Freitas, Carlos Tortelly e Mário Monteiro.
O Hospital Universitário Antônio Pedro, que sempre foi o grande suporte dos pacientes graves, está com sua emergência fechada, atendendo apenas os doentes referenciados.
– Desconheço qualquer providência do hospital universitário no sentido de se preparar para uma demanda grande de doentes, caso se espalhe na região a virose que começou na China – diz o presidente do Sindicato dos Médicos.
O arcebispo Dom José Francisco e o bispo auxiliar Dom Luiz Antonio distribuíram um comunicado às igrejas da arquidiocese de Niterói, recomendando algumas medidas a fim de evitar o contágio de fiéis durante as missas.
É o seguinte:
“Para se evitar a transmissão e disseminação do COVID-19, no espírito de colaboração e responsabilidade pela saúde pública e bem comum, recomendamos aos irmãos presbíteros que:
. a oração do Pai Nosso não seja de mãos dadas;
. o abraço da paz seja omitido;
. a Sagrada Comunhão seja distribuída preferencialmente na mão.
Rezemos ao bom Deus por aqueles que estão infectados e peçamos a sua proteção para que essa epidemia seja controlada.”
O ex-prefeito e geriatra Waldenir Bragança, reitor da Universidade da Terceira Idade, está preocupado porque Niterói tem muitos moradores idosos. Disse ter chegado a seu conhecimento que pessoas de mais idade estão em casa, com medo de sair às ruas.
– Ainda não há motivo para pânico e muito menos isolamento, que é prejudicial e pode causar depressão – diz Waldenir.
Ele lembra que, embora mais vulneráveis às doenças, os idosos devem levar a vida normalmente, tomando algumas precauções, como lavar sempre as mãos ou passar álcool gel, cobrir o rosto quando tossir, evitar aglomerações, tomar a vacina contra a gripe e seguir a orientação dada pelo Ministério da Saúde.
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