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Médico de Família, da UTI à CPI

Escrito por Gilberto Fontes às 16:45 do dia 23 de junho de 2017
Sobre: Atenção básica
23jun

Ao lado do líder do governo, Milton Cal, a secretária Maria Célia tenta convencer vereadores sobre mudanças no Médico de Família / Foto: Divulgação / Sérgio Gomes

Cresce a possibilidade de ser criada uma CPI na Câmara de Niterói para investigar o que a prefeitura pretende mudar no Programa Médico de Família, criado há mais de 30 anos. Vereadores que formam a base de sustentação do prefeito Rodrigo Neves não estão satisfeitos com as explicações da secretária de Saúde, Maria Célia Vasconcellos, que não lhes teria dado atenção básica sobre o futuro do programa de saúde preventiva.

Na última terça-feira (20/06), quando a secretária se encontrou com vereadores na Câmara para explicar as mudanças, tanto Maria Célia como o procurador geral do Município, Carlos Raposo, responderam evasivamente sobre como a prefeitura pretende trocar os atuais médicos e enfermeiros contratados por associações de moradores por outros profissionais admitidos pelo município.

A reunião em vez de acalmar serviu para colocar mais água na fervura quando algumas perguntas também foram simplesmente ignoradas pelos dois, reclamam vereadores.

Para a CPI ser instalada são necessárias sete assinaturas. Quatro a oposição garante e as outras poderão surgir na próxima semana quando cinco vereadores da base decidirão apoiar o inquérito parlamentar.

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Gilberto Fontes
Repórter do cotidiano iniciou na Tribuna da Imprensa, depois atuou nos jornais O Dia, O Fluminense (onde foi chefe de reportagem e editor), Jornal do Brasil e O Globo (como editor da Rio e dos Jornais de Bairro). É autor do livro “50 anos de vida – Uma história de amor” (sobre a Pestalozzi), além de editar livros de outros autores da cidade.
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