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Loja de roupas é arrombada pela terceira vez na Amaral Peixoto, em Niterói

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Os ferrolhos arrombados, o cobertor peleja, o alicate e o pé de cabra deixados na loja roubada na Av Amaral Peixoto

Mais um arrombamento na Avenida Amaral Peixoto, no Centro de Niterói, ocorrido na madrugada desta quarta-feira (18), aumenta a preocupação dos síndicos de prédios situados na principal avenida da cidade. A loja Kauffman, de roupas masculinas, foi assaltada pela terceira vez nos últimos cinco meses. Fica no Edifício Working Center, na esquina com a Rua Luiz Leopoldo Fernandes Pinheiro.

Os síndicos atribuem o arrombamento a moradores de rua e cracudos que ocupam as calçadas da Amaral Peixoto e a Praça da República. Eles dão como indício dessa suspeita o fato de os ladrões terem deixado na loja um cobertor do tipo “peleja” e uma colher igual a das quentinhas que são distribuídas com refeição para os moradores de rua. Estavam junto de um alicate de pressão e de um pé de cabra largados na fuga quando começou a soar o alarme da loja.

LEIA: Depois das calçadas ocupadas, Centro de Niterói tem escritórios assaltados

A portinhola da porta de ferro teve o cadeado estourado, assim como outros cinco ferrolhos foram arrombados. Levaram o dinheiro que havia no caixa da loja e duas bolsas cheias de roupas. Na fuga, uma terceira bolsa foi abandonada, assim como as ferramentas.

Quando o alarme da Kauffman soou, o porteiro do prédio vizinho avisou a polícia. Mas quando uma viatura do 12° Batalhão de Polícia Militar chegou ao local, os ladrões já tinham fugido.

Moradores e lojistas do Centro de Niterói não aguentam mais tanto descaso da prefeitura. O prefeito Axel Grael não está nem no município. Viajou para Bordeaux, na França, aonde teria ido para participar de um seminário sobre “serviços digitais e direitos humanos”.

Síndicos da Amaral Peixoto e ruas vizinhas já marcaram uma reunião para o dia 25/10, às 18h, no auditório do Tower 2000, bem ao lado da sede da prefeitura, na Rua Visconde de Sepetiba. Pretendem criar uma associação para cobrar das autoridades uma solução para a calamidade social e de segurança que a cidade está sofrendo.

Gilson Monteiro

Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.

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